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Investing.com - As ações da Shell Plc (LON:SHEL) caíram mais de 3% na segunda-feira após a gigante de energia emitir uma atualização comercial pessimista para o segundo trimestre, apontando para um desempenho comercial inferior e ganhos mais fracos do que o esperado em suas operações downstream.
Analistas do RBC Capital Markets classificaram a orientação como decepcionante, particularmente no segmento de Produtos Químicos.
"A Shell emitiu sucessivas atualizações comerciais positivas nos últimos anos, e parece que a sequência positiva foi interrompida", afirmou o RBC.
A Shell prevê uma produção entre 900.000 e 940.000 barris de óleo equivalente por dia (kboe/d), em comparação com 927.000 kboe/d no 1º tri. Os volumes de liquefação de GNL devem ficar entre 6,4 e 6,8 milhões de toneladas, contra 6,6 milhões de toneladas anteriormente.
A carga tributária está estimada entre US$ 300 e US$ 600 milhões, abaixo dos US$ 800 milhões do trimestre anterior. O RBC observou que é esperado um comércio de gás significativamente mais fraco.
A produção é prevista entre 1,66 e 1,76 milhão de kboe/d, abaixo dos 1,855 milhões no 1º tri, refletindo manutenção programada e a venda da subsidiária nigeriana da Shell.
Espera-se que as baixas contábeis e a receita de joint ventures/associadas sejam de cerca de US$ 200 milhões cada. Os impostos estão projetados entre US$ 1,6 e US$ 2,4 bilhões, abaixo dos US$ 2,6 bilhões anteriores.
Apesar das margens de refino mais altas em US$ 8,9/bbl (acima de US$ 6,2) e margens químicas em US$ 166/tonelada (acima de US$ 126), a Shell espera que os lucros ajustados para o segmento fiquem abaixo do ponto de equilíbrio.
A utilização da refinaria está prevista entre 92% e 96% (acima de 85%), enquanto a utilização de produtos químicos deve cair para 68%-72% (de 81%) devido à manutenção na instalação de Monaca. As despesas operacionais devem ficar entre US$ 1,7 bilhão e US$ 2,1 bilhões.
Prevê-se que os lucros ajustados melhorem em relação ao 1º tri. Os volumes de vendas estão projetados entre 2,6 e 3,0 milhões de barris por dia, contra 2,674 milhões anteriormente.
A depreciação antes dos impostos deve ficar entre US$ 500 e US$ 700 milhões, com encargos fiscais na faixa de US$ 200 a US$ 600 milhões. As despesas operacionais estão previstas entre US$ 2,3 bilhões e US$ 2,7 bilhões.
A Shell prevê lucros entre um prejuízo de US$ 400 milhões e um lucro de US$ 200 milhões. O RBC havia estimado um prejuízo de US$ 110 milhões, enquanto o consenso indicava um prejuízo de US$ 27 milhões. Espera-se que a atividade comercial seja menor do que no 1º tri.
As perdas ajustadas corporativas estão previstas entre US$ 400 milhões e US$ 600 milhões, em linha com o 1º tri. Os pagamentos de impostos em nível de grupo devem ficar entre US$ 2,8 e US$ 3,6 bilhões.
As mudanças no capital de giro podem variar de uma diminuição de US$ 1 bilhão a um aumento de US$ 4 bilhões. Os impactos de derivativos estão previstos entre uma perda de US$ 1 bilhão e um ganho de US$ 3 bilhões.
O RBC espera que o balanço da Shell permaneça estável apesar dos lucros mais fracos e não prevê mudanças na recompra trimestral de US$ 3,5 bilhões. Os resultados completos do 2º tri estão programados para 31 de julho.
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