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Investing.com - As ações da STMicro (EPA:STMPA) despencaram mais de 14% na quinta-feira após a fabricante de chips registrar um prejuízo líquido de US$ 97 milhões no segundo trimestre, revertendo um lucro de US$ 353 milhões no ano anterior, enquanto a receita caiu 14,4% para US$ 2,77 bilhões e a margem bruta diminuiu para 33,5%.
O lucro bruto caiu para US$ 926 milhões, ante US$ 1,3 bilhão, enquanto a empresa reportou um prejuízo operacional de US$ 133 milhões, comparado a um lucro de US$ 375 milhões no ano anterior.
O resultado incluiu US$ 190 milhões em despesas de redução de valor, reestruturação e descontinuação. Em base não-GAAP, tanto o lucro operacional quanto o líquido ficaram em US$ 57 milhões, com lucro por ação diluído de US$ 0,06, abaixo dos US$ 0,38 anteriores.
A receita diminuiu em todos os segmentos de produtos. O grupo de Analógicos, Energia e Discretos, MEMS e Sensores reportou receita de US$ 1,58 bilhão, queda de 17,4% em relação ao ano anterior.
Dentro desse grupo, Analógicos, MEMS e Sensores recuaram 15,2%, e produtos de Energia e Discretos caíram 22,2%, registrando prejuízo operacional de US$ 56 milhões após um lucro de US$ 61 milhões no ano anterior.
O grupo de Microcontroladores, CIs Digitais e produtos de RF teve queda de 10,1% na receita, para US$ 1,18 bilhão.
A receita de Processamento Embarcado caiu 6,5%, enquanto Comunicações RF e Ópticas recuaram 17,9%.
O lucro operacional de Comunicações RF e Ópticas diminuiu 37,2% para US$ 60 milhões. O Processamento Embarcado registrou margem de 13,5%, comparada a 13,8% no ano anterior.
A receita de fabricantes de equipamentos originais caiu 15,3%, e a receita de distribuição diminuiu 12%.
A empresa informou que a margem bruta recuou 660 pontos-base em relação ao ano anterior devido a um mix desfavorável de produtos, ineficiências de fabricação e maiores encargos de capacidade não utilizada.
O estoque aumentou para US$ 3,27 bilhões, ante US$ 2,81 bilhões, com os dias de venda de estoque subindo para 166 de 130.
O fluxo de caixa operacional diminuiu para US$ 354 milhões, ante US$ 702 milhões. O fluxo de caixa livre foi negativo em US$ 152 milhões, comparado a um valor positivo de US$ 159 milhões no mesmo trimestre do ano passado. Os gastos de capital totalizaram US$ 465 milhões.
A STMicro encerrou o trimestre com uma posição financeira líquida de US$ 2,67 bilhões, abaixo dos US$ 3,08 bilhões no primeiro trimestre.
A posição financeira líquida ajustada, que inclui subsídios de capital ainda não utilizados, ficou em US$ 2,31 bilhões. A empresa devolveu US$ 81 milhões aos acionistas via dividendos e recomprou US$ 92 milhões em ações sob seu programa de recompra.
Para o terceiro trimestre, a empresa projetou receita líquida de US$ 3,17 bilhões, alta de 14,6% em sequência, mas queda de 2,5% em relação ao ano anterior.
A margem bruta deve permanecer em 33,5%, refletindo aproximadamente 340 pontos-base de encargos de capacidade não utilizada. A perspectiva assume uma taxa de câmbio de US$ 1,14 para o euro e reflete o efeito dos contratos de hedge existentes.
Analistas da Jefferies afirmaram que os resultados do segundo trimestre estavam em linha com os números pré-anunciados, mas observaram que a orientação de margem bruta para o terceiro trimestre ficou bem abaixo do consenso de 37%.
A corretora destacou a continuidade da subutilização, com 340 pontos-base de encargos esperados, acima dos 290 pontos-base no segundo trimestre, indicando uma recuperação mais lenta do que o esperado na utilização da fábrica e na lucratividade.
A Jefferies também apontou para uma redução na orientação de gastos de capital para o ano inteiro para US$ 2,5 bilhões, abaixo dos US$ 2,8 bilhões planejados anteriormente.
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