Pequim, 9 dez (EFE).- O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da China, principal indicador da inflação, subiu 2,2% anualizado em novembro, três décimos menos que em outubro, quando a alta tinha sido de 2,5% anualizada, anunciou neste domingo o Escritório Nacional de Estatísticas do país.
O estatístico da instituição Sheng Guoqing afirmou que se registrou uma queda na taxa de crescimento da inflação em relação ao mês passado, com queda de 0,3% contra a alta de 0,2% de outubro, o que atribuiu principalmente à queda dos preços dos alimentos.
Em termos anualizados, apesar disso, um dos impulsores da alta do IPC continua sendo o preço dos alimentos, que subiu 2,5% em relação a novembro de 2017.
Os produtos não alimentícios experimentaram valorização de 2,1%, com destaque para o preço da gasolina (12,8%) e do diesel (14,2%), com avanços muito superiores aos dos serviços de educação (2,5%), de saúde (2,6%), e de habitação (2,4%).
A instituição divulgou também neste domingo que o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a inflação atacadista, subiu 2,7% anualizado em novembro, um dado menor do que os 3,3% registrados por este indicador em outubro.
O alvo de inflação do Governo chinês para 2018 é de 3%, número que reafirmou em abril deste ano, apesar do ano passado não ter conseguiu cumprir com as expectativas, já que a variação no IPC foi finalmente de 1,6%.