Alckmin: Brasil deve aguardar anúncio dos EUA sobre tarifas para depois decidir linha de ação

Publicado 01.04.2025, 13:30
Atualizado 01.04.2025, 16:40
© Reuters Alckmin: Brasil deve aguardar anúncio dos EUA sobre tarifas para depois decidir linha de ação

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira, 1º de abril, que o Brasil deve aguardar o anúncio que os Estados Unidos farão nesta quarta-feira, 2, sobre o plano tarifário para decidir qual será a linha de ação do governo brasileiro.

Em entrevista a jornalistas, Alckmin disse que o País tem o dever de proteger e fortalecer a economia brasileira e classificou o relacionamento com os Estados Unidos como "importante", já que é para lá que exporta mais produtos de valor agregado.

O vice-presidente voltou a dizer que o Brasil não é um problema para os norte-americanos e que o caminho e a disposição são sempre pelo diálogo. "O comércio foi o que estimulou as civilizações, o comércio é civilizatório, ele traz desenvolvimento, aproxima povos; é extremamente positivo e a disposição do Brasil é aberta ao diálogo e a fortalecer o comércio exterior", comentou.

Sobre o relatório divulgado na segunda-feira pelo governo americano sobre barreiras comerciais, que citou o Brasil, Alckmin afirmou que o documento repete questões que já são antigas para a pauta americana. No caso do etanol, por exemplo, o ministro reconheceu que a tarifa cobrada pelo Brasil é mais alta, mas ponderou que os produtores brasileiros não conseguem "entrar tanto" nos Estados Unidos com a venda de açúcar. "Então é o diálogo, esse é o bom caminho", afirmou.

Ainda segundo Alckmin, quando conversou com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, os representantes do governo Trump não colocaram "questões específicas" sobre o comércio com o Brasil, mas um panorama mais geral.

"Então vamos aguardar qual a medida que os Estados Unidos vão tomar - e não só em relação ao Brasil, mas em relação ao mundo", disse ele. "O diálogo é permanente, o País aberto ao diálogo, defensor do comércio exterior, da aproximação entre os povos, não tem litígio com ninguém, é o ganha-ganha", concluiu.

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