Desemprego no Brasil fica estável em 5,6% no tri até agosto e repete menor nível da série histórica
Por Joe Cash
PEQUIM (Reuters) - A atividade industrial da China encolheu pelo sexto mês em setembro, segundo uma pesquisa oficial divulgada nesta terça-feira, sugerindo que os produtores estão esperando por mais estímulos para impulsionar a demanda doméstica, bem como por alguma clareza em relação a um acordo comercial com os Estados Unidos.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI) oficial subiu para uma máxima de seis meses de 49,8 em setembro, em comparação com 49,4 em agosto. Ele permaneceu abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração, mas superou a expectativa de 49,6 em uma pesquisa da Reuters.
A retração prolongada destaca as pressões sobre a economia da China: a demanda doméstica não conseguiu apresentar uma recuperação duradoura nos anos desde a pandemia, enquanto as tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, pressionaram as fábricas chinesas, bem como as empresas estrangeiras que compram componentes.
Mesmo assim, uma pesquisa separada do setor privado mostrou a expansão mais rápida desde março, impulsionada pelo aumento de novos pedidos e pelo crescimento acelerado da produção, incluindo um aumento nos novos pedidos de exportação. O PMI da RatingDog ficou em 51,2, acima dos 50,5 registrados em agosto.
As duas pesquisas abrangem grupos diferentes de produtores, com o Escritório Nacional de Estatísticas dando mais ênfase às empresas de grande e médio porte voltadas para as vendas domésticas, enquanto que o PMI da RatingDog, compilado pela S&P Global, inclui uma parcela maior de empresas privadas voltadas para a exportação.
"A recuperação reflete um aumento sazonal, já que as questões do verão ficaram para trás e o governo passou a dar mais apoio", disse Xu Tianchen, economista sênior da Economist Intelligence Unit, referindo-se ao número oficial do PMI.
O dinamismo econômico da China é marcado por oscilações, acrescentou ele: um primeiro trimestre forte devido ao estímulo inicial, um meio do ano mais lento, seguido por uma recuperação no quarto trimestre, à medida que o governo aumenta as medidas de apoio para atingir as metas de crescimento.