FRANKFURT (Reuters) - O Banco Central Europeu (BCE) manteve em setembro suas projeções para a inflação, mas reduziu as contas para o crescimento, informou nesta quinta-feira o presidente do BCE, Mario Draghi, em entrevista à imprensa.
O BCE, cuja meta para a inflação é de pouco abaixo de 2 por cento, projeta a alta dos preços ao consumidor em 1,7 por cento neste ano e também em 2019 e 2020.
Com as tendências econômicas pouco alteradas desde as estimativas feitas em junho, economistas previam que praticamente não haveria alterações nas estimativas trimestrais do BCE, com pesquisa da Reuters estimando inflação de 1,7 por cento até 2020.
Mas preocupações com o protecionismo e turbulências em várias economias pesaram sobre indicadores de crescimento e economistas disseram que havia o rismo de alguns pequenos cortes nas contas do BCE.
Para 2019, o BCE vê crescimento econômico da zona do euro de 2,0 por cento, contra estimativa anterior de 2,1 por cento. Para 2019, a estimativa é de 1,8 por cento sobre 1,9 por cento, enquanto que 2020 a conta permaneceu de expansão de 1,7 por cento.
(Reportagem de Balazs Koranyi)