Bolsas da Europa fecham em alta, com extensão de prazo tarifário e impulso de petroleiras

Publicado 08.07.2025, 10:11
Atualizado 08.07.2025, 13:40
Bolsas da Europa fecham em alta, com extensão de prazo tarifário e impulso de petroleiras

As bolsas da Europa fecharam em nesta terça-feira, 8, hoje, reagindo ao novo prazo para a implementação da tarifas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enquanto há a expectativa de que as negociações possam levar a um acordo. Entre os setores, as petroleiras foram destaque nas altas, impulsionadas por um fôlego renovado nos preços do petróleo.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,41%, a 545,71 pontos. Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,54%, a 8.854,18 pontos, onde a petroleira BP avançou 3,21%. Em Frankfurt, o DAX ganhou 0,50%, a 24.193,11 pontos. Em Paris, o CAC 40 avançou 0,56%, a 7.766,71 pontos.

Na segunda, 7, Trump enviou cartas a 14 países, incluindo Japão e Coreia do Sul, notificando que seus produtos ficarão sujeitos a "tarifas recíprocas", variando de 25% a 40%, a partir de 1º de agosto. Desta forma, Washington estendeu o prazo para a assinatura de acordos comerciais que venceria nesta quarta-feira (9). Trump assegurou nesta terça que o novo prazo não será mais prorrogado.

O comissário de Economia e Produtividade da União Europeia (UE), Valdis Dombrovskis, afirmou que as negociações comerciais entre o bloco e os Estados Unidos continuam "em um nível político e técnico" para pressionar por um acordo em princípio antes do novo prazo. Por sua vez, ele afirmou que "as perspectivas são obscurecidas pela incerteza política, inclusive em relação às tarifas americanas". Na falta de um acordo "justo", o ministro das Finanças da Alemanha, Lars Klingbeil, alertou que a UE está pronta para impor medidas retaliatórias.

"Os mercados continuam reagindo de forma suspeitamente otimista, ignorando os riscos e as implicações das tarifas sobre as cadeias de suprimentos, os lucros, a inflação e o crescimento", afirma Ipek Ozkardeskaya, analista sênior do Swissquote Bank, para quem há uma visão que presume "que tudo se resolverá magicamente nas próximas três semanas".

A Capital Economics acredita que a economia da zona do euro não crescerá no segundo e terceiro trimestres, visto que o impulso do primeiro trimestre, proporcionado pelo front-running tarifário, não se repetirá. Apesar da interrupção tarifária, o crescimento será lento, visto que a confiança do consumidor está baixa e o investimento provavelmente permanecerá bastante fraco. "Suspeitamos que o BCE manterá as taxas de juros inalteradas em julho, mas prevemos um corte final neste ciclo de flexibilização em setembro, levando a taxa de depósito para 1,75%", conclui.

Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,67%, a 40.182,62 pontos. Em Madri, o Ibex35 teve alta de 0,03%, a 14.079,50 pontos, enquanto a Repsol (BME:REP) avançou 3,59%. Em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,01%, a 7.733,44 pontos.

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