Cidade do Panamá, 6 mai (EFE).- O ex-ministro Laurentino Cortizo, do opositor e social-democrata Partido Revolucionário Democrático (PRD), ganhou neste domingo as eleições presidenciais do Panamá com 33% dos votos, apuradas mais de 92% das mesas, anunciou o Tribunal Eleitoral do país.
Cortizo venceu em uma acirrada eleição Rômulo Roux, que obteve 31% dos votos e é o candidato do outro grande partido opositor, o liberal Mudança Democrática (CD, Cambio Democratico em espanhol), que denunciou supostas "irregularidades" e disse que esperará revisar as "atas físicas" das votações.
Perto da meia-noite de domingo hora local, o presidente do Tribunal Eleitoral, o juiz Heriberto Araúz, telefonou para Cortizo para anunciar que ele era o "virtual vencedor para o cargo de presidente da República para o quinquênio 2019-2024", de acordo com os dados do sistema de transmissão extraoficial de resultados (TER).
"O anúncio da proclamação oficial vai ser feito nos próximos dias pela Junta Nacional de Apuração, a qual depois fará um ato formal de proclamação que será realizado na quinta-feira no Centro de Convenções Atlapa", na capital panamenha, acrescentou Araúz.
A apuração mostra em terceiro lugar o candidato livre Ricardo Lombana com pouco mais de 19% dos votos, o que representa crescimento histórico para os movimentos independentes, enquanto na quarta posição aparece o candidato governista José Blandón, com mais de 10% dos votos.
Mais de 2,7 milhões de eleitores foram chamados às urnas para escolher o presidente e vice-presidente, deputados da Assembleia Nacional e do Parlamento Centro-Americano (Parlacen), prefeitos, representantes de corregedoria e vereadores.