Coca-Cola atende pedido de Trump e confirma que lançará refrigerante com açúcar de cana nos EUA

Publicado 22.07.2025, 11:23
Atualizado 22.07.2025, 14:40
© Reuters Coca-Cola atende pedido de Trump e confirma que lançará refrigerante com açúcar de cana nos EUA

A Coca-Cola anunciou nesta terça-feira, 22, que adicionará um refrigerante adoçado com açúcar de cana à sua linha de produtos nos Estados Unidos no outono (do hemisfério norte, que corresponde à primavera do hemisfério sul), confirmando um anúncio recente do presidente americano Donald Trump.

Trump disse em uma postagem na Truth Social na semana passada que a empresa havia concordado em usar açúcar de cana real em seu principal produto nos EUA, em vez de xarope de milho com alto teor de frutose. A Coca-Cola não confirmara as mudanças de imediato.

Já nesta terça-feira, o presidente e CEO da Coca-Cola, James Quincey, disse que a fabricante de bebidas expandirá sua linha de produtos "para refletir o interesse do consumidor em experiências diferenciadas". Atualmente, a Coca-Cola vende nos EUA a Coca-Cola mexicana - que é feita com açúcar de cana.

"Apreciamos o entusiasmo do presidente pela nossa marca Coca-Cola", disse Quincey em uma reunião com investidores nesta terça-feira. "Essa adição foi projetada para complementar nosso forte portfólio principal e oferecer mais opções em todas as ocasiões e preferências."

Resultados do segundo trimestre

A Coca-Cola registrou lucros melhores do que o esperado no segundo trimestre, uma vez que os preços mais altos compensaram os volumes de vendas mais fracos. As vendas caíram 1% globalmente e 1% na América do Norte de abril a junho, mas a empresa disse que os preços subiram 6% no período.

A comercialização global da Coca-Cola caiu, principalmente, devido às vendas mais fracas na América Latina. Um ponto positivo foi a Coca-Cola Zero Açúcar, cuja saída cresceu 14%.

A Coca-Cola tradicional ainda supera em muito a variedade sem açúcar, mas a demanda do consumidor por versões sem açúcar cresce muito mais rapidamente.

As vendas globais de sucos, laticínios e bebidas à base de plantas caíram 4%, informou a empresa. Os volumes de bebidas esportivas caíram 3%, já que a maior demanda na América do Norte foi compensada por quedas na América Latina.

A receita da Coca-Cola aumentou 1%, chegando a US$ 12,5 bilhões. Ajustada por itens não recorrentes, a receita trimestral foi de US$ 12,6 bilhões. Esse valor ficou em linha com a previsão de Wall Street, de acordo com os analistas consultados pela FactSet.

O lucro líquido aumentou 58%, chegando a US$ 3,8 bilhões. Seu lucro líquido ajustado foi de 87 centavos, superior à previsão de 83 centavos de Wall Street.

A Coca-Cola disse nesta terça-feira que agora espera que os lucros ajustados para o ano inteiro cresçam 8%. No início do ano, a Coke esperava que seus lucros crescessem de 8% a 10%, mas em abril reduziu essa faixa para 7% a 9%. A Coca-Cola ganhou US$ 2,88 por ação em 2024.

As ações da Coca-Cola Co (NYSE:KO). caíram ligeiramente no início desta terça-feira, assim como todos os principais mercados dos EUA.

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