Por Jonathan Cable
LONDRES (Reuters) - A atividade empresarial na zona do euro não foi tão robusta no mês passado como se imaginava inicialmente, mostrou nesta sexta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), ampliando os sinais de que a recuperação do bloco continua no caminho, mas tem dificuldades para ganhar ímpeto.
Pelo segundo mês seguido, as empresas mantiveram os preços apesar da alta dos custos no ritmo mais forte desde julho de 2015, indicando que o poder de precificação continua nulo e que o Banco Central Europeu pode ter que fazer mais para elevar a inflação.
O PMI Composto final do Markit para a zona do euro ficou em 53,3 em outubro, contra preliminar de 53,7, mas superando o índice de 52,6 em setembro. A leitura foi a mais alta desde janeiro e permanece acima da marca de 50 que divide crescimento de contração desde meados de 2013.
"A expansão mais fraca do que indicada anteriormente em outubro levanta dúvidas sobre se a zona do euro está saindo da fase de crescimento fraco vista durante a maior parte deste ano", disse o economista-chefe do IHS Markit, Chris Williamson.
Embora os custos tenham subido, as empresas do setor de serviços voltaram a dar descontos após deixá-los inalterados no mês passado. Isso ajudou a atividade a subir em relação ao mês anterior e o PMI de serviços registrou 52,8 contra 52,2 em setembro e preliminar de 53,5.
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