BRUXELAS (Reuters) - A demanda de famílias e os investimentos foram os dois fatores que mais contribuíram para o crescimento econômico da zona do euro no primeiro trimestre, segundo dados divulgados nesta terça-feira, quando a agência de estatísticas da União Europeia confirmou suas estimativa anterior.
A Eurostat confirmou que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro no período de janeiro a março cresceu 0,4 por cento na comparação trimestral e 1,0 por cento na base anual, em linha com expectativas do mercado.
O consumo de famílias, há muito o componente mais fraco do crescimento na zona do euro, agora foi o que mais contribuiu --0,3 ponto percentual no resultado trimestral geral.
O investimento acrescentou mais 0,2 ponto percentual e os estoques em alta e os gastos do governo somaram mais 0,1 ponto percentual cada.
Mas a contribuição do comércio exterior foi negativa, uma vez que as importações cresceram duas vezes mais que as exportações na base trimestral.
A maior economia da zona do euro, a Alemanha, cresceu 0,3 por cento na comparação trimestral. A França, segunda maior economia, registrou expansão de 0,6 por cento, e a terceira maior, a Itália teve resultado positivo de 0,3 por cento.
As economias de Grécia, Estônia, Lituânia e Finlândia contraíram.