FRANKFURT (Reuters) - A economia alemã deve ter crescido no ano passado ao ritmo mais lento desde a crise da dívida da zona do euro, pressionada por uma desaceleração das exportações que foi apenas parcialmente compensada pela força doméstica, afirmou o banco central do país nesta segunda-feira.
A Alemanha, potência de exportação da Europa, está sofrendo o impacto de uma desaceleração econômica na China e uma guerra comercial global iniciada pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O Bundesbank estima que a economia alemã tenha expandido apenas 0,6% no ano passado, o que tornaria 2019 o pior ano desde 2013, quando a zona do euro estava começando a emergir de uma crise de dívida que quase derrubou o euro.
A atividade manufatureira, o forte da Alemanha nos últimos anos de impulso, "declinou fortemente e em uma ampla gama de setores" à medida que as exportações e os investimentos de capital passavam por dificuldades, disse o Bundesbank.
No lado positivo, os setores de serviços e construção continuaram crescendo, acrescentou o banco central alemão.
(Por Francesco Canepa)