⛔ Pare de adivinhar ⛔ Use nosso filtro de ações gratuito e ache pechinchas do mercadoTeste Grátis

Economistas veem PIB crescendo menos e indústria em queda no Brasil em 2014

Publicado 07.07.2014, 09:24
Economistas veem PIB crescendo menos e indústria em queda no Brasil em 2014

Por Patrícia Duarte

SÃO PAULO (Reuters) - Pela sexta semana seguida, economistas de instituições financeiras reduziram suas previsões de expansão da economia brasileira neste ano, vendo queda ainda maior da indústria, mas ainda insuficientes para aliviarem a pressão sobre a inflação.

O Produto Interno Bruto (PIB) do país deve crescer apenas 1,07 por cento em 2014, expansão inferior ao avanço de 1,10 por cento previstos até então pela mediana dos especialistas consultados, mostrou a pesquisa semanal Focus do Banco Central nesta segunda-feira.

O cenário para a produção industrial é ainda pior, com expectativas de contração de 0,67 por cento neste ano, ante queda de 0,14 por cento. Na semana passada, foi divulgado que a produção industrial do Brasil recuou 0,6 por cento em maio, terceiro mês seguido de resultado negativo e mais uma vez com fraqueza dos investimentos.[nL2N0PD0IK]

Para 2015, a pesquisa Focus mostrou que a mediana das estimativas não mudou sobre a expansão do PIB, a 1,50 por cento, mas também houve redução para a produção industrial, com crescimento de 2,10 por cento, ante 2,20 por cento.

Em 2013, o PIB brasileiro cresceu 2,5 por cento.

INFLAÇÃO ELEVADA

Nem mesmo a esperada perda de força na atividade foi suficiente para aliviar as expectativas sobre a inflação, com os economistas mantendo a previsão de que o IPCA fechará este ano e 2015 com alta de 6,46 e 6,10 por cento, respectivamente.

Ambos os casos estão próximos ao teto da meta do governo, de 4,5 por cento, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos.

O próprio BC projeta uma alta de 6,4 por cento do IPCA neste ano, ao mesmo tempo em que calcula chances praticamente iguais de a inflação estourar ou não o teto da meta. Entre outros fatores, o que tem pesado nas contas da autoridade monetária são os preços administrados. [nL2N0P716A]

Pelo Focus, as projeções são de que esses preços vão subir 5,10 por cento neste ano e 7 por cento no próximo. Nos dois casos, os economistas pioraram suas visões, que viam alta de 5 e 6,75 por cento antes, respectivamente.

© Reuters. Funcionários trabalham em uma fábrica da marca chinesa Gree em Manaus

Para os próximos 12 meses, a estimativa de alta do IPCA pelo Focus recuou ligeiramente neste ano, a 5,89 por cento, frente a 5,91 por cento.O IBGE divulga na terça-feira o IPCA de junho. O índice vem mostrando desaceleração nas leituras mensais, mas em 12 meses ainda se mantém próximo do teto da meta oficial.

Na semana passada, o presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que a inflação deve convergir para a meta se as condições monetárias forem mantidas, e que deflação nos índices gerais de preços tende a se refletir com mais intensidade nos preços ao consumidor.[nL2N0PC2II] Com isso, sinalizou mais uma vez que a Selic não deve subir tão cedo, expectativa corroborada pelo Focus, cuja mediana é de que ela termine o ano no atual nível de 11 por cento. Para o final de 2015, as contas também não mudaram, com a taxa básica de juros a 12 por cento.

Um novo ciclo de aperto monetário somente começaria em janeiro de 2015, com alta de 0,25 ponto percentual, sem alteração sobre a semana anterior, mostrou o Focus.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.