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Davos (Suíça), 21 jan (EFE).- A economia da América Latina crescerá 2% em 2019 e 2,5% em 2020, em ambos os casos dois décimos abaixo do calculado há três meses, de acordo com as previsões divulgadas nesta segunda-feira pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) no relatório "Perspectivas Econômicas Globais", que destacou a recuperação econômica do Brasil.
A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, informou durante a divulgação do relatório que a piora das perspectivas na região foram estimuladas pelo aprofundamento da crise na Venezuela, a contração da Argentina dentro de seu processo de ajuste e a piora das previsões no México.
Segundo o relatório divulgado no marco do Fórum Econômico Mundial de Davos, o México deve crescer 2,1% neste ano e 2,2% em 2020, quatro e cinco décimos a abaixo do previsto anteriormente, devido a um menor investimento privado.
Por sua vez, o Brasil, a outra grande economia latino-americana, continuará sua "gradual recuperação" com uma expansão de 2,5% neste ano, um décimo a menos do que o previsto, e de 2,2% no ano que vem, um a mais do que o estimado em outubro.
Sobre a Argentina, o FMI prevê que a economia do país "irá contrair, como estava previsto em 2019, à medida que as políticas de ajuste destinadas a reduzir os desequilíbrios freiam a demanda interna, antes de retornar ao crescimento positivo em 2020", enquanto na Venezuela a recessão será "ainda mais severa".