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Governo eleva a 7,9% projeção para inflação em 2022 e mantém alta de 1,5% do PIB

Publicado 19.05.2022, 14:43
Atualizado 19.05.2022, 15:05
© Reuters. Criança está em um carrinho de compras enquanto aponta produtos de limpeza ao lado de sua mãe em um supermercado em São Paulo, Brasil 
24/11/2011
REUTERS/Nacho Doce

© Reuters. Criança está em um carrinho de compras enquanto aponta produtos de limpeza ao lado de sua mãe em um supermercado em São Paulo, Brasil 24/11/2011 REUTERS/Nacho Doce

Por Bernardo Caram

BRASÍLIA (Reuters) - A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia piorou nesta quinta-feira as projeções oficiais para o desempenho da inflação, embora ainda se mantenha mais otimista do que o mercado, e deixou inalteradas as estimativas para a atividade econômica neste ano e em 2023.

Para a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a estimativa da equipe econômica subiu para 7,90% em 2022, contra 6,55% da projeção feita em março. Para 2023, o patamar subiu de 3,25% para 3,60%.

O centro da meta de inflação é de 3,5% neste ano e 3,25% no próximo, nos dois casos com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos.

A projeção do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que é usado para corrigir o salário mínimo e outras despesas do governo, ficou em 8,10% para este ano, contra 6,70% antes. Em 2023, a estimativa foi de 3,25% para 3,70%.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), foi mantida a estimativa do governo de uma alta de 1,5% este ano. Para 2023, a projeção seguiu em 2,5%. A informação sobre a estimativa para o PIB foi antecipada pela Reuters na quarta-feira.

As estimativas fazem parte do boletim usado como base para os cálculos do relatório bimestral de receitas e despesas, a ser divulgado na sexta-feira, que avalia o cumprimento da meta fiscal e do teto de gastos.

No documento distribuído nesta quinta, a SPE afirmou que o mercado vem melhorando projeções para o PIB, impulsionado pela retomada do setor de serviços e ampliação de investimentos. A pasta destacou que analistas também têm previsto situação melhor para a dívida pública.

A secretaria ponderou que riscos externos devem ser monitorados, sobretudo a guerra na Ucrânia e seus impactos nas cadeias globais de valor.

“Nesse contexto adverso, houve uma revisão das taxas de crescimento dos países desenvolvidos e emergentes”, disse.

Agentes de mercado vêm piorando as previsões de inflação, em meio a pressões geradas pela retomada da atividade econômica no país, nova onda de Covid-19 na China e guerra na Ucrânia.

Pesquisa feita pela XP (SA:XPBR31) com investidores institucionais, por exemplo, mostrou na terça-feira que a expectativa para o IPCA está em 8,8% para 2022 e 4,5% em 2023.

O Banco Central suspendeu a divulgação do boletim Focus com as estimativas do mercado por conta da greve de servidores --o último relatório, referente à última semana de abril, trouxe previsão de 7,89% e 4,10% para o IPCA em 2022 e 2023, respectivamente.

Para o PIB de 2022, tem sido observado um movimento de melhora nas avaliações de mercado, com convergência à estimativa do governo. Analistas apontam que a demanda no país foi auxiliada pelo aumento das transferências de renda aos mais pobres por meio do Auxílio Brasil. Além disso, o mercado de trabalho deu sinais de força e a pandemia perdeu intensidade.

Ao mesmo tempo, as expectativas de mercado para 2023 se deterioraram, com a avaliação de que o aperto monetário agressivo conduzido pelo Banco Central para controlar a inflação deve afetar a atividade a partir do segundo semestre deste ano.

© Reuters. Criança está em um carrinho de compras enquanto aponta produtos de limpeza ao lado de sua mãe em um supermercado em São Paulo, Brasil 
24/11/2011
REUTERS/Nacho Doce

A autoridade monetária colocou a taxa básica de juros em 12,75% ao ano em sua última reunião, já sinalizando outro provável aumento para junho, em uma escalada em relação à taxa mínima recorde de 2% vigente em março de 2021.

Goldman Sachs (NYSE:GS) e Credit Suisse (SIX:CSGN) agora veem o PIB brasileiro subindo 1,25% e 1,4% neste ano, respectivamente, contra projeções anteriores de 0,6% e 0,2%. Para 2023, o Goldman Sachs piorou sua previsão de 1,2% para 0,9%, enquanto o Credit Suisse revisou sua estimativa de 2,1% para 0,9%.

O Bank of America (NYSE:BAC) projetou na terça-feira que o Brasil crescerá 1,5% em 2022, ante 0,5% antes. No entanto, a expansão agora é vista em 0,9% em 2023, de 1,8% anteriormente.

Últimos comentários

Jegues falou, Jegues avisou. Dólar alto é bom para o Brasil. O povo que pague pela inflação para aumentar a arrecadação e a roubalheira.
Economia crescendo, Bolsonaro até 2026🇧🇷📈
*** FAKE NEWS *** De acordo com o Mr Jegues, estamos em uma retomada em V de Vôo de galinha ; )
A inflação aculada de 2022 já é quase isso. Projeção pífia... para enganar o povão....
Você é apenas a personificação do bolsonarismo: “sei que o dólar alto e a política de preços da Petrobras vem intensificando a fome e a miséria no país, mas o importante é que estou ganhando muito” #Bolsonaro2022
Eu te digo que nestes quase 4 anos de Bolsonaro ganhei muito. Muito. Primeiro fez meus ativos no exterior valerem mais com o "Dólar alto é bom para o Brasil". Pro Brasil não foi não, mas pra mim foi ótimo. E depois da lambança no meio do mandato com juros de 2%, passei a ganhar MUITO com a inflação (NTN-B) e SELIC. Mais recentemente me enchi que LTNs a quase 13% a.a. e garanti que vou receber meus pagamentos até 2029 as custas da carga tributária crescente do Brasil que transfere renda dos mais pobres pra mim (na forma de juros indecentes). Eu não sou ruim, mas o Brasil é ruim demais.
 Por isso não me desfiz das posições em SELIC. E se subir, compro mais LTNs nesse fim de ciclo de aperto dependendo da taxa que estiverem pagando. E bora esfolar o Brasil. Nosso país, infelizmente, é assim.
 Eu não tenho nada com o bolsonarismo. Aliás eu tenho nojo de quem segue essa ideologia que vive da burrice e da ignorância de quem a segue. Só faço o que faço porque no Brasil que está aí, é assim que se ganha dinheiro. Meu capital reservado para investimento no setor produtivo está infelizmente alocado fora do Brasil. Gostaria que fosse aqui, mas o Brasil prefere não ser produtivo. O bolsonarismo é apenas sintoma da decadência deste país. É triste.
, perfeita sua linha de pensamento, parabéns
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