SÃO PAULO (Reuters) - A pressão sobre os preços no atacado diminuiu e o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) desacelerou a alta a 0,78 por cento na segunda prévia de abril, de 1,06 por cento no mesmo período do mês anterior informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60 por cento do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, passou a subir no período 0,89 por cento, de alta a 1,41 por cento anteriormente.
No IPA, o grupo de Bens Finais passou a avançar 0,89 por cento, após alta de 1,57 por cento no mesmo período de março, com destaque para o comportamento do subgrupo alimentos in natura.
Já para o consumidor a pressão aumentou, uma vez que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, avançou 0,66 por cento, de uma alta de 0,50 por cento na segunda prévia de março.
A principal contribuição para o resultado partiu do grupo de Transportes, que acelerou a alta a 1,13 por cento, ante 0,46 por cento, devido principalmente à gasolina.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, subiu 0,39 por cento, sobre avanço de 0,11 por cento antes.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.
A segunda prévia do IGP-M calculou as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.
(Por Stéfani Inouye)