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Inadimplência em setembro fica estável e juros sobem, diz BC

Publicado 27.10.2015, 11:40
© Reuters. Prédio do Banco Central, em Brasília

BRASÍLIA (Reuters) - A inadimplência no mercado de crédito no país no segmento de recursos livres ficou estável em setembro, mantendo-se no nível mais alto em mais de dois anos, num mês em que o spread bancário caiu apesar do aumento dos juros médios em meio ao cenário de recessão e inflação e desemprego em alta.

No segmento de recursos livres, que conta com taxas definidas livremente pelas instituições financeiras, a inadimplência foi de 4,9 por cento em setembro, repetindo patamar de agosto, informou o Banco Central nesta terça-feira. Trata-se do nível mais alto desde maio de 2013, quando havia alcançado 5,1 por cento

Anteriormente, a autoridade monetária havia divulgado inadimplência de 4,8 por cento para agosto, estável sobre julho.

Seguindo a dinâmica dos meses anteriores, os juros médios no segmento de recursos livres subiram a 46,2 por cento em setembro, renovando o recorde da série histórica iniciada em março de 2011 apesar de a Selic seguir estável em 14,25 por cento ao ano há cerca de três meses.

Por outro lado, o spread bancário --diferença entre o custo de captação e a taxa efetivamente cobrada pelos bancos ao consumidor final-- caiu a 31,5 pontos percentuais em setembro, contra 32 pontos percentuais em agosto.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na semana passada, o BC optou mais uma vez pela manutenção da taxa básica de juros, após elevá-la em 3,25 pontos percentuais de outubro do ano passado a julho deste ano.

O aperto monetário buscou combater a alta da inflação, que em 12 meses se aproxima de 10 por cento pelo IPCA, acima do teto da meta do governo, de 4,5 por cento, com margem de dois pontos para mais ou para menos.

Apesar de não mexer nos juros básicos, o BC deixou claro que a convergência da inflação para o centro da meta ficará não mais para 2016, mas para 2017, em meio ao cenário de indefinições fiscais e turbulências políticas no país.

Com isso, parte do mercado crê que a Selic vá permanecer no atual patamar por um tempo mais prolongado que o projetado anteriormente.

O BC informou ainda que, em setembro, o estoque total de crédito no Brasil, incluindo recursos livres e direcionados, subiu 0,8 por cento sobre agosto, a 3,160 trilhões de reais, ou 55,0 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

© Reuters. Prédio do Banco Central, em Brasília

No acumulado do ano, o avanço foi de 4,7 por cento, sendo que o BC estima crescimento de 9 por cento no saldo total do crédito em 2015, desacelerando na comparação com o ritmo observado nos últimos anos.

(Por Marcela Ayres)

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