⛔ Pare de adivinhar ⛔ Use nosso filtro de ações gratuito e ache pechinchas do mercadoTeste Grátis

Inflação do Brasil fecha 2023 a 4,62%, menor desde 2020

Publicado 11.01.2024, 09:03
Atualizado 11.01.2024, 09:10
Inflação do Brasil fecha 2023 a 4,62%, menor desde 2020

A inflação oficial do Brasil fechou 2023 a 4,62%, o menor nível anual desde 2020. A taxa é medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o resultado nesta 4ª feira (10.jan.2024).

A inflação também fechou dentro do intervalo permitido pela meta de inflação, que era de 3,25% em 2023 com tolerância de até 4,75%. A última vez que a taxa global ficou dentro do permitido foi há 3 anos, em 2020. Superou o teto da meta em 2021 e em 2022.

A taxa anualizada ficou acima de 4,75% em 4 dos 12 meses de 2023: janeiro (5,77%), fevereiro (5,60), setembro (5,19%) e outubro (4,82%).

O mercado financeiro aposta em inflação de 3,9% em 2024 e de 3,5% em 2025.

HISTÓRICO RECENTE DA INFLAÇÃO

A inflação desacelerou nos primeiros meses da pandemia de covid-19. A taxa anual saiu de 4,31% em dezembro de 2019 para 1,88% em junho de 2020. Depois, acelerou por 18 meses consecutivos, até novembro de 2021.

A taxa cedeu em dezembro de 2022, mas voltou a subir por mais 4 meses, até atingir o pico de 12,13% em abril de 2022, o maior patamar do ciclo inflacionário recente.

A inflação terminou 2022 a 5,79%. Registrou o mínimo anual de 2023 em junho, quando foi de 3,16%. Terminou o ano abaixo do teto da meta de 4,75%.

A meta de inflação é definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), que é composto pelo presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, e os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

É responsabilidade do Banco Central controlar a inflação. Portanto, quando a taxa fica fora do intervalo permitido, a autoridade monetária precisa enviar uma carta pública ao Ministério da Fazenda com as explicações. Sob Campos Neto, o BC divulgou duas: em 2021 e em 2022.

O centro da meta tem caído progressivamente desde 2018, quando era de 4,5%. Recua anualmente 0,25 ponto percentual.

POLÍTICA MONETÁRIA

O BC (Banco Central) e, em especial, o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, foram alvos de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), dos ministros e de aliados petistas pela gestão da política monetária. Reclamaram do patamar da taxa básica, a Selic, que estava em 13,75% ao ano até agosto, quando houve o início dos cortes do juro base.

A Selic é um instrumento para reduzir a inflação. Em julho de 2023, Lula afirmava que Campos Neto tinha que entender que “ele não é dono do Brasil”. O PT chamou o presidente do BC de “lacaio” e o associou aos atos do 8 de Janeiro.

Campos Neto respondeu que o Banco Central é uma instituição técnica que atua sem viés político e que fez o maior ciclo de reajuste da taxa Selic em 2021 e 2022, o que prejudicou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e contribuiu para um governo com menos inflação em 2023.

No fim de 2023, Lula convidou Campos Neto a churrasco em Brasília. Ele participou.

Leia mais em Poder360

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.