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Inflação no Brasil dobrou em março apesar da alta dos juros

Publicado 09.04.2014, 11:34
Atualizado 09.04.2014, 12:00

Rio de Janeiro, 9 abr (EFE).- A inflação no Brasil foi de 0,92% em março, uma taxa quase duas vezes superior à do mesmo mês do ano passado (0,47%), apesar de o Banco Central (BC) ter elevado as taxas de juros do país nove vezes consecutivas para tentar frear a alta dos preços, informou nesta quarta-feira o governo.

A inflação em março foi a maior para este mesmo mês desde 2003, quando os preços subiram 1,23%, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa subiu pelo terceiro mês consecutivo após ter sido de 0,55% em janeiro e de 0,69% em fevereiro, para ficar exatamente no mesmo nível em que estava em dezembro do ano passado.

A inflação acumulada no primeiro trimestre do ano chegou a 2,18%, acima de 1,94% medido nos três primeiros meses de 2013.

Da mesma forma, a taxa anualizada chegou a 6,15% em março, após ter sido de 5,68% em fevereiro.

As taxas acumuladas no trimestre e no último ano ainda são compatíveis com a meta que o governo se impôs para 2014, que é uma inflação de 4,50%, embora com uma margem de tolerância de dois pontos percentuais, o que permite que o índice chegue ao máximo de 6,50%.

O Brasil fechou 2013 com uma inflação de 5,91%, acima do centro da meta do governo mas abaixo do teto máximo.

Analistas do mercado financeiro consultados na semana passada pelo BC calcularam que a inflação de 2014 será de 6,35%, superior à de 2013 e muito próxima ao máximo tolerado pelo governo.

A inflação se acelerou em março apesar de o BC ter elevado gradualmente a taxa básica de interesses em nove ocasiões consecutivas para tentar frear o consumo e a disparada dos preços.

Na semana passada o órgão emissor aumentou os juros para 11% anual, deixando-os no mesmo nível de janeiro de 2011, quando Dilma Rousseff assumiu como presidente.

A inflação em março foi pressionada principalmente pela alta dos preços dos alimentos e dos transportes, responsáveis conjuntamente por 79% de toda a taxa do mês.

Enquanto os preços dos alimentos aumentaram 1,92%, contra 0,56% em fevereiro, as tarifas de transporte subiram 1,38% em março, após ter caído 0,05% no mês imediatamente anterior.

Na alta do transporte influiu especialmente o reajuste de 26,49% das passagens aéreas, que tiveram o maior impacto na inflação de março.

O chamado Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a taxa oficial de inflação no Brasil desde 1980, mede o aumento dos preços nas dez maiores regiões metropolitanas do país para as famílias que ganham até 40 salários mínimos.

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