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Investidores se preparam para Fed mais "hawkish" após forte alta da inflação

Publicado 10.02.2022, 15:01
Atualizado 10.02.2022, 15:05
© Reuters. Operadores da Bolsa de Nova York (NYSE) trabalham enquanto tela mostra coletiva do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, após decisão de política monetária, 30 de outubro de 2019. REUTERS /Brendan McDermid
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Por Devik Jain e Davide Barbuscia e Chuck Mikolajczak

NOVA YORK (Reuters) - Investidores estão se preparando para mais volatilidade no mercado financeiro, depois que uma alta mais acentuada do que o esperado nos preços ao consumidor norte-americano aumentou expectativas sobre quão agressivo o banco central dos Estados Unidos precisará ser na luta para domar a inflação.

A perspectiva de um Fed mais "hawkish" (menos tolerante à inflação) tem sido o principal tema para os mercados neste ano, elevando os rendimentos dos títulos norte-americanos e pressionando as bolsas de valores.

O retorno dos yields dos Treasuries de dez anos disparou cerca de 50 pontos-base apenas em 2022 e atingiu 2% nesta quinta-feira, pico em dois anos e meio.

LEIA MAIS: Mester, do Fed, diz que inflação vai arrefecer, mas continuará acima de 2% em 2022 e 2023

Os dados desta quinta-feira --que mostraram inflação ao consumidor dos EUA acima do esperado e no maior nível anual desde fevereiro de 1982-- podem forçar investidores a recalibrar ainda mais seus portfólios para levar em conta um banco central norte-americano mais agressivo do que o esperado.

"Todo mundo sabia que os dados de inflação viriam altos. Isso não é uma surpresa", disse Jamie Cox, sócio-gerente do Harris Financial Group em Richmond, Virgínia. "Mas a pista que todo mundo está procurando é se os dados são ou não altos o suficiente para induzir o Fed a aumentar as taxas de juros mais rapidamente."

Contratos futuros de juros mostravam nesta quinta-feira 50% de chance de o banco central elevar a meta de Fed funds (o juro básico nos EUA) na próxima reunião de política monetária em meados de março em 50 pontos-base, contra chance de 30% antes da divulgação dos dados de inflação.

Em vez de arriscar um aumento de 50 pontos-base, o banco central provavelmente acelerará o passo para reduzir seu balanço, disse Brian Jacobsen, estrategista sênior de investimentos da Allspring Global Investments em Menomonee Falls, Wisconsin.

"Eles têm algumas alavancas para puxar para remover a acomodação monetária", afirmou Jacobsen. "A ótica em torno de uma redução mais rápida ou mais cedo do balanço é provavelmente melhor do que a de uma alta dos juros maior do que a típica."

© Reuters. Operadores da Bolsa de Nova York (NYSE) trabalham enquanto tela mostra coletiva do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, após decisão de política monetária, 30 de outubro de 2019. REUTERS /Brendan McDermid

Depois de fraquejarem durante a maior parte de janeiro, as ações vêm mostrando alguma recuperação mais recentemente, embora ainda estejam no vermelho. O índice S&P 500 chegou a acumular baixa em 2022 de 11,4%, antes de reduzir as perdas para 4,1%. O Nasdaq Composite caía 8,3% neste ano, metade do tombo de 16,3% marcado no pior momento.

Investidores estarão ansiosos por mais pistas sobre o ritmo da inflação antes da reunião de março do banco central. Entre os dados aguardados está o próximo relatório mensal de empregos nos EUA.

Os números de emprego de fevereiro "podem ser o ponto-chave para saber se o Fed ficará mais agressivo", disse Peter Cardillo, economista-chefe de mercado da Spartan Capital Securities em Nova York.

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