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IPCA acelera alta a 0,32% em janeiro sob pressão de alimentos

Publicado 08.02.2019, 09:46
Atualizado 08.02.2019, 09:46
© Reuters. Consumidores fazem compras em mercado no Rio de Janeiro

Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - A inflação oficial brasileira acelerou a alta em janeiro devido à pressão dos preços de alimentos, mas ainda permaneceu abaixo do centro da meta do governo em 12 meses, favorecendo a perspectiva de estabilidade dos juros.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou em janeiro alta de 0,32 por cento, depois de subir 0,15 por cento no mês anterior.

Os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que o resultado é o mais forte em três meses.

Em 12 meses, o IPCA passou a subir assim 3,78 por cento, após ter encerrado 2018 com alta de 3,75 por cento, resultado que ficou abaixo do centro da meta do governo, então de 4,5 por cento.

Para 2019 a meta oficial de inflação do governo é de 4,25 por cento pelo IPCA, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Em janeiro a maior pressão veio do grupo Alimentação e bebidas, que equivale a cerca de um quarto das despesas das famílias e cujos preços passaram a subir 0,90 por cento depois de alta de 0,44 por cento em dezembro.

A alimentação no domicílio avançou 0,97 por cento no mês, resultado principalmente das altas nos preços do feijão-carioca (19,76 por cento), cebola (10,21 por cento), frutas (5,45 por cento) e carnes (0,78 por cento).

"No caso das frutas, é um aumento de demanda comum nos meses mais quentes do ano", explicou o analista do IBGE Pedro Costa.

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As Despesas Pessoais, por sua vez, aceleraram a alta a 0,61 por cento no primeiro mês do ano, de 0,29 por cento em dezembro. Juntos, alimento e despesas pessoais responderam por cerca de 90 por cento do IPCA do mês.

Somente os preços de Vestuário apresentaram deflação em janeiro, de 1,15 por cento, contra alta de 1,14 por cento no mês anterior.

"Se pegarmos os últimos anos, vemos que em dezembro há uma alta nos preços desse grupo, por causa das vendas no Natal, e liquidações em janeiro”, completou Costa.

Mesmo com a pressão maior no início do ano, as perspectivas para a inflação permanecem confortáveis, com as projeções ancoradas e com um ritmo ainda moderado de crescimento econômico e da recuperação do mercado de trabalho no Brasil.

Na quarta-feira, o BC manteve a taxa de juros no seu piso histórico, de 6,5 por cento, e indicou que o quadro para a inflação ficou mais benigno, mas reforçou que vê assimetria no seu balanço de riscos.

Mantendo o tom de cautela, evitou abrir a porta para eventual diminuição da Selic, reforçando a perspectiva de estabilidade dos juros.

A pesquisa Focus realizada semanalmente pelo BC mostra que os economistas consultados veem manutenção da Selic este ano na mínima de 6,5 por cento. Para o IPCA, a projeção é de uma alta acumulada de 3,94 por cento neste ano.

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