O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,21% na segunda quadrissemana de setembro, após alta de 0,05% na quadrissemana anterior, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira, 16, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula alta de 4,12% em 12 meses.
Nesta leitura, seis das oito classes de despesas registraram acréscimos em relação à quadrissemana anterior: Habitação (-0,02% para 0,56%), Alimentação (-0,45% para -0,17%), Despesas Diversas (0,41% para 0,72%), Educação, Leitura e Recreação (0,48% para 0,67%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,13% para 0,19%) e Comunicação (-0,08% para 0,09%).
O comportamento desses grupos foi determinado, respectivamente, por tarifa de eletricidade residencial (-0,14% para 2,29%), hortaliças e legumes (-15,90% para -14,00%), cigarros (0,71% para 4,17%), passagem aérea (2,54% para 3,79%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,44% para -0,35%) e mensalidade para TV por assinatura (0,00% para 1,92%).
Houve, por outro lado, desaceleração em Transportes (0,36% para 0,03%) e deflação em Vestuário (-0,22% para -0,34%), puxados, respectivamente, por: gasolina (0,74% para -0,11%) e calçados infantis (2,76% para 1,27%).
Influências
As maiores influências individuais que puxaram o índice para cima nesta leitura do IPC-S partiram de tarifa de eletricidade residencial (-0,14% para 2,29%), passagem aérea (2,54% para 3,79%), mamão papaia (26,30% para 34,40%), café em pó (6,28% para 6,95%) e banana-prata (14,23% para 8,55%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo cebola (-24,46% para -24,05%), tomate (-21,21% para -17,77%), batata-inglesa (-17,33% para -13,52%), perfume (-3,28% para -2,88%) e cinema (-0,28% para -4,78%).