La Paz, 2 set (EFE).- O presidente da Bolívia, Evo Morales, inicia na terça-feira sua primeira viagem à Europa após o incidente diplomático ocorrido em julho, depois que França, Itália e Portugal negaram oferecer seus espaços aéreos ao avião do líder boliviano perante a suspeita de que o ex-analista da CIA Edward Snowden estivesse a bordo.
Morales, acompanhado de seus ministros das Relações Exteriores, David Choquehuanca, e Defesa, Rubén Saavedra, visitará desde amanhã até a próxima sexta-feira Espanha, Belarus, Itália e o Vaticano, onde será recebido pelo papa Francisco, segundo a agenda oficial do líder à qual a Agência Efe teve acesso.
A visita do líder boliviano à Europa começará na terça-feira na Espanha, onde está previsto que seja recebido pelo rei Juan Carlos, primeiro, e pelo presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, posteriormente.
Este encontro presidencial será o primeiro depois do incidente diplomático que aconteceu há dois meses, quando vários países europeus negaram o abrir o espaço aéreo e permitir aterrissagem em seu território da aeronave de Morales, que teve que fazer um pouso de emergência em Viena, onde em 2 de julho permaneceu 13 horas à espera de uma rota para retornar à Bolívia.
O Governo espanhol insistiu em que a Espanha nunca negou a abertura do espaço e nem aterrissagem à aeronave do líder boliviano.
Morales, no entanto, se mostrou ofendido pelo tratamento recebido na Áustria do embaixador espanhol em Viena, Alberto Carnero, que, segundo o líder, quis subir no avião para comprovar pessoalmente que Snowden não estava a bordo.
Duas semanas depois do incidente, o Governo espanhol apresentou à Chancelaria boliviana, através de seu embaixador em La Paz, Ángel Vázquez, uma nota para manifestar suas desculpas pelo incidente.
Após a passagem por Madri, Evo Morales viajará para Belarus, onde na quarta-feira se reunirá com o presidente Alexander Lukashenko, assinará vários acordos bilaterais e participará de um conferência na Universidade de Minsk.
Um dos convênios que Belarus e Bolívia assinarão se refere à supressão de vistos em passaportes diplomáticos, oficiais e de serviço, e outro será sobre as cooperações comercial e econômica.
A chegada do presidente boliviano à Itália está prevista para quinta-feira, com uma agenda que inclui uma conferência em um hotel de Roma perante dirigentes políticos, líderes sindicais e "outras personalidades das esferas política, econômica, acadêmica e social", segundo o programa oficial da visita.
Nesse mesmo dia, Morales visitará no Palácio do Quirinale o presidente italiano, Giorgio Napolitano, e posteriormente terá um almoço privado, sem oferecer mais detalhes.
Depois do almoço, Morales irá até a cidade de Bérgamo, onde terá um encontro com a comunidade boliviana residente na cidade e jogará futebol com seus compatriotas.
A viagem europeia do presidente da Bolívia terminará na sexta-feira, dia em que o papa Francisco lhe receberá em reunião no Vaticano. EFE
Morales, acompanhado de seus ministros das Relações Exteriores, David Choquehuanca, e Defesa, Rubén Saavedra, visitará desde amanhã até a próxima sexta-feira Espanha, Belarus, Itália e o Vaticano, onde será recebido pelo papa Francisco, segundo a agenda oficial do líder à qual a Agência Efe teve acesso.
A visita do líder boliviano à Europa começará na terça-feira na Espanha, onde está previsto que seja recebido pelo rei Juan Carlos, primeiro, e pelo presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, posteriormente.
Este encontro presidencial será o primeiro depois do incidente diplomático que aconteceu há dois meses, quando vários países europeus negaram o abrir o espaço aéreo e permitir aterrissagem em seu território da aeronave de Morales, que teve que fazer um pouso de emergência em Viena, onde em 2 de julho permaneceu 13 horas à espera de uma rota para retornar à Bolívia.
O Governo espanhol insistiu em que a Espanha nunca negou a abertura do espaço e nem aterrissagem à aeronave do líder boliviano.
Morales, no entanto, se mostrou ofendido pelo tratamento recebido na Áustria do embaixador espanhol em Viena, Alberto Carnero, que, segundo o líder, quis subir no avião para comprovar pessoalmente que Snowden não estava a bordo.
Duas semanas depois do incidente, o Governo espanhol apresentou à Chancelaria boliviana, através de seu embaixador em La Paz, Ángel Vázquez, uma nota para manifestar suas desculpas pelo incidente.
Após a passagem por Madri, Evo Morales viajará para Belarus, onde na quarta-feira se reunirá com o presidente Alexander Lukashenko, assinará vários acordos bilaterais e participará de um conferência na Universidade de Minsk.
Um dos convênios que Belarus e Bolívia assinarão se refere à supressão de vistos em passaportes diplomáticos, oficiais e de serviço, e outro será sobre as cooperações comercial e econômica.
A chegada do presidente boliviano à Itália está prevista para quinta-feira, com uma agenda que inclui uma conferência em um hotel de Roma perante dirigentes políticos, líderes sindicais e "outras personalidades das esferas política, econômica, acadêmica e social", segundo o programa oficial da visita.
Nesse mesmo dia, Morales visitará no Palácio do Quirinale o presidente italiano, Giorgio Napolitano, e posteriormente terá um almoço privado, sem oferecer mais detalhes.
Depois do almoço, Morales irá até a cidade de Bérgamo, onde terá um encontro com a comunidade boliviana residente na cidade e jogará futebol com seus compatriotas.
A viagem europeia do presidente da Bolívia terminará na sexta-feira, dia em que o papa Francisco lhe receberá em reunião no Vaticano. EFE