São Paulo, 30 ago (EFE).- O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o crescimento econômico de 1,5% do país no segundo trimestre, anunciado nesta sexta-feira e que superou a maioria das previsões, pode melhorar as expectativas para os próximos meses e atrair mais investimento, o que o encorajou a anunciar hoje a saída do fundo do poço.
Após uma robusta expansão de 7,5% em 2010, o crescimento da economia brasileira foi de 2,7% em 2011 e de apenas 0,9% no ano passado.
A expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no segundo trimestre deste ano, que praticamente triplicou a do primeiro (0,6%) e dobrou a dos últimos três meses de 2012 (0,8%), superou as previsões mais otimistas dos analistas, que esperavam na média um crescimento de 0,9 %.
"O pior passou, o fundo do poço foi superado, estou falando não só no Brasil, mas no mundo como um todo. O mundo caminha junto e daqui para a frente é uma expansão", comentou Mantega em entrevista coletiva.
O otimismo contrastou com a frustração admitida há três meses, quando a divulgação que a economia só tinha crescido 0,6% no primeiro trimestre obrigou tanto o governo como os analistas a reduzir suas previsões para 2013.
Segundo Mantega, além das medidas de estímulo adotadas pelo governo para incentivar o investimento, principalmente isenções fiscais, a "ligeira melhora" no cenário internacional ajudou a impulsionar a economia do Brasil entre abril e junho.
A expansão brasileira no segundo trimestre foi superior à atingida no mesmo período por países desenvolvidos como Estados Unidos (0,6%), Reino Unido (0,6%), Alemanha (0,7%) e Japão (0,6%), e se aproximou à da China (1,7%), a maior economia emergente.
Em seguida, em entrevista coletiva telefônica com jornalistas estrangeiros, Mantega descartou que essa aceleração da economia de abril a junho exerça pressão sobre os preços, dado que o potencial de crescimento do país é de 4%, por isso que há até capacidade ociosa.
Apesar do bom desempenho da economia brasileira no segundo trimestre com relação ao anterior, Mantega disse que o governo mantém sua previsão que o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) para todo o ano será de 2,5% e previu um crescimento "moderado" ao longo de 2013.
"Este número mais elevado que o previsto pode trazer um novo ânimo, melhores expectativas" para a economia, declarou o ministro.
Também poderia atrair mais investimento estrangeiro, com o que frearia a recente desvalorização do real frente ao dólar, explicou.
A perda de valor da moeda pode pressionar a inflação, reconheceu Mantega, por encarecer as importações.
O ministro destacou que, em todo caso, a inflação está "sob controle" e que o governo estará atento com a finalidade da elevação do dólar sobre os preços.
No primeiro trimestre do ano a economia brasileira só cresceu 0,6% em relação ao trimestre anterior. A expansão entre o primeiro e o segundo trimestre ficou no teto das previsões dos economistas, que esperavam um crescimento para o período de entre 0,7% e 1,5%.
Mantega ressaltou em particular o crescimento do investimento, de 3,6% frente ao primeiro trimestre do ano. O ministro disse que o investimento em infraestrutura será a "locomotiva" do crescimento brasileiro, que tinha se baseado nos últimos anos no consumo.
No segundo trimestre a despesa do governo cresceu 0,5% e o consumo das famílias só se expandiu 0,3%. EFE
Após uma robusta expansão de 7,5% em 2010, o crescimento da economia brasileira foi de 2,7% em 2011 e de apenas 0,9% no ano passado.
A expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no segundo trimestre deste ano, que praticamente triplicou a do primeiro (0,6%) e dobrou a dos últimos três meses de 2012 (0,8%), superou as previsões mais otimistas dos analistas, que esperavam na média um crescimento de 0,9 %.
"O pior passou, o fundo do poço foi superado, estou falando não só no Brasil, mas no mundo como um todo. O mundo caminha junto e daqui para a frente é uma expansão", comentou Mantega em entrevista coletiva.
O otimismo contrastou com a frustração admitida há três meses, quando a divulgação que a economia só tinha crescido 0,6% no primeiro trimestre obrigou tanto o governo como os analistas a reduzir suas previsões para 2013.
Segundo Mantega, além das medidas de estímulo adotadas pelo governo para incentivar o investimento, principalmente isenções fiscais, a "ligeira melhora" no cenário internacional ajudou a impulsionar a economia do Brasil entre abril e junho.
A expansão brasileira no segundo trimestre foi superior à atingida no mesmo período por países desenvolvidos como Estados Unidos (0,6%), Reino Unido (0,6%), Alemanha (0,7%) e Japão (0,6%), e se aproximou à da China (1,7%), a maior economia emergente.
Em seguida, em entrevista coletiva telefônica com jornalistas estrangeiros, Mantega descartou que essa aceleração da economia de abril a junho exerça pressão sobre os preços, dado que o potencial de crescimento do país é de 4%, por isso que há até capacidade ociosa.
Apesar do bom desempenho da economia brasileira no segundo trimestre com relação ao anterior, Mantega disse que o governo mantém sua previsão que o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) para todo o ano será de 2,5% e previu um crescimento "moderado" ao longo de 2013.
"Este número mais elevado que o previsto pode trazer um novo ânimo, melhores expectativas" para a economia, declarou o ministro.
Também poderia atrair mais investimento estrangeiro, com o que frearia a recente desvalorização do real frente ao dólar, explicou.
A perda de valor da moeda pode pressionar a inflação, reconheceu Mantega, por encarecer as importações.
O ministro destacou que, em todo caso, a inflação está "sob controle" e que o governo estará atento com a finalidade da elevação do dólar sobre os preços.
No primeiro trimestre do ano a economia brasileira só cresceu 0,6% em relação ao trimestre anterior. A expansão entre o primeiro e o segundo trimestre ficou no teto das previsões dos economistas, que esperavam um crescimento para o período de entre 0,7% e 1,5%.
Mantega ressaltou em particular o crescimento do investimento, de 3,6% frente ao primeiro trimestre do ano. O ministro disse que o investimento em infraestrutura será a "locomotiva" do crescimento brasileiro, que tinha se baseado nos últimos anos no consumo.
No segundo trimestre a despesa do governo cresceu 0,5% e o consumo das famílias só se expandiu 0,3%. EFE