(Reuters) - Os índices acionários europeus encerraram confortavelmente em alta nesta terça-feira, com as empresas de serviços públicos e de consumo liderando os ganhos, enquanto investidores deixavam de lado as ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas sobre mais 4 bilhões de dólares em produtos da União Europeia.
O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,41%, a 1.532 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,37%, a 389 pontos.
Na segunda-feira, o índice encerrou com alta de 0,8%, depois que os EUA e a China concordaram em retomar as negociações comerciais após um colapso em maio.
Os principais índices europeus tiveram um início fraco nesta terça-feira, quando os investidores se mostraram céticos sobre um acordo comercial entre EUA e China depois que Trump disse que qualquer acordo com o país asiático precisaria ser "um pouco inclinado" em favor dos EUA.
Paralelamente, o governo dos EUA aumentou a pressão sobre a Europa ao divulgar uma lista de produtos adicionais --incluindo azeitonas, queijo italiano e uísque escocês-- que podem ser afetados por tarifas.
As ações alemãs, sensíveis ao comércio, recuaram. Mas, no geral, investidores pareciam já ter digerido a notícia, com o índice de alimentos e bebidas saltando 1,2%, entre os maiores ganhadores.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,82%, a 7.559 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,04%, a 12.526 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,16%, a 5.576 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,65%, a 21.392 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,18%, a 9.281 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,76%, a 5.149 pontos.