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Núcleo da inflação dos EUA ganha força em agosto, pedidos de auxílio-desemprego têm queda

Publicado 12.09.2019, 11:32
© Reuters. (Blank Headline Received)

WASHINGTON (Reuters) - O núcleo do índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos aumentou solidamente em agosto, levando ao maior ganho anual em um ano, mas é improvável que o aumento da inflação impeça o Federal Reserve de cortar os juros novamente na próxima semana para sustentar uma economia em desaceleração.

Outros dados divulgados na quinta-feira mostraram que o número de norte-americanos que pediram auxílio-desemprego caiu para uma mínima em cinco meses na semana passada, sugerindo que o mercado de trabalho continua forte, o que deve continuar a sustentar os gastos dos consumidores.

O Departamento do Trabalho informou nesta quinta-feira que o núcleo do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) --que exclui componentes voláteis de alimentos e energia-- aumentou 0,3% pelo terceiro mês consecutivo.

O núcleo do índice foi impulsionado por um aumento nos custos com saúde e aumentos nos preços de passagens aéreas, recreação e automóveis usados.

Nos 12 meses encerrados em agosto, o núcleo do CPI aumentou 2,4%, ritmo mais forte desde julho de 2018, após subir 2,2% em julho.

Os economistas consultados pela Reuters previam que o núcleo do CPI aumentaria 0,2% em agosto e 2,3% em relação ao ano anterior.

No entanto, uma queda nos preços da energia conteve o aumento do índice cheio para 0,1% no mês passado. O CPI subiu 0,3% em julho. Nos 12 meses encerrados em agosto, o índice aumentou 1,7%, após avançar 1,8% em julho.

Em agosto, os preços da gasolina caíram 3,5%, após terem registrado alta de 2,5 em julho.

Os preços dos alimentos permaneceram inalterados pelo terceiro mês consecutivo. Os alimentos consumidos em casa recuaram 0,2%.

O aluguel equivalente de proprietários de imóveis, que é o que um proprietário pagaria ou receberia ao alugar uma casa, aumentou 0,2% em agosto pelo segundo mês consecutivo.

Os custos com saúde aumentaram 0,7% em agosto, o maior ganho desde agosto de 2016, após subir 0,5% em julho.

Os preços de vestuário subiram 0,2% depois de alta de 0,4% no mês anterior.

Os preços de veículos e caminhões usados subiram 1,1% em agosto. Eles aumentaram por três meses seguidos.

O Fed, que tem uma meta de inflação de 2%, acompanha o índice de preços das principais despesas de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) para a elaboração de sua política monetária. O núcleo do PCE avançou 1,6% em julho em relação ao ano anterior, e ficou abaixo da meta do banco central dos EUA este ano.

Economistas esperam que a inflação acelere nos próximos meses e viole a meta do Fed em 2020, após a ampliação das tarifas dos EUA sobre produtos chineses para incluir uma gama de bens de consumo este mês. Ainda assim, é provável que o Fed continue cortando os juros este ano para compensar a pressão da guerra comercial EUA-China sobre a economia.

© Reuters. (Blank Headline Received)

Em outro relatório desta quinta-feira, o Departamento do Trabalho divulgou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA tiveram uma queda de 15 mil, para 204 mil (dado ajustado sazonalmente) na semana encerrada em 7 de setembro, nível mais baixo desde abril. A queda nos pedidos foi a maior desde maio.

Economistas consultados pela Reuters previam que os pedidos caíssem para 215 mil na última semana.

(Por Lucia Mutikani)

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