Pague Menos lucra R$ 60,2 milhões no 2º trimestre, alta anual de 36%

Publicado 04.08.2025, 15:47
Atualizado 04.08.2025, 19:10
© Pague Menos Pague Menos lucra R$ 60,2 milhões no 2º trimestre, alta anual de 36%

A rede de farmácias Pague Menos (BVMF:PGMN3) fechou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido ajustado de R$ 60,2 milhões, alta de 36,2% em relação a igual período de 2024.

O crescimento veio acompanhado de uma receita bruta de R$ 4 bilhões, avanço de 18% na comparação anual, puxado pela digitalização das vendas, aumento da produtividade nas lojas e expansão dos serviços de saúde nas unidades.

Segundo o presidente da companhia, Jonas Marques, este foi o sexto trimestre consecutivo de aceleração do crescimento da rede, que manteve o ritmo de ganhos operacionais. O Ebitda ajustado somou R$ 244,1 milhões, avanço de 37,9%, com margem Ebitda de 6,1%. A margem líquida ajustada foi de 1,5%.

Com 1.657 lojas espalhadas pelo País, a empresa alcançou participação de mercado recorde de 6,6%. A venda média por loja subiu para R$ 800 mil no trimestre, alta de 17,8% em relação ao ano anterior. Mais de 400 unidades já ultrapassam R$ 1 milhão em vendas mensais, quatro vezes mais do que há um ano.

O desempenho digital continuou sendo um dos principais motores da operação da Pague Menos. As vendas online somaram R$ 744 milhões, com alta de 56,8% no ano, e passaram a representar 18,7% da receita bruta.

O aplicativo da rede foi o destaque: dobrou de tamanho e já responde por metade das transações digitais. Televendas e e-commerce também tiveram crescimento expressivo, de 39% e 46%, respectivamente. Hoje, a base de clientes ativos da Pague Menos chega a 22 milhões de CPFs.

A atuação da rede como "hub de saúde" ganhou força também. No segundo trimestre, os consultórios farmacêuticos somaram 4,5 milhões de atendimentos, com serviços como aferição de pressão, testes rápidos e aplicação de medicamentos.

A vacinação se destacou com mais de 310 mil doses aplicadas, um salto de cinco vezes em relação ao segundo trimestre de 2024 e que levou a companhia a alcançar 7,6% de participação no mercado de vacinas do varejo farmacêutico.

"A farmácia tem se consolidado como um ponto fundamental de cuidado primário. Estamos investindo na ampliação dos serviços e na digitalização da jornada do cliente", afirmou Marques.

Na parte financeira, o ciclo de caixa operacional fechou em 53 dias, três a menos que no mesmo período do ano anterior. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida ajustada e Ebitda) caiu para 2,6 vezes, ou 1,9 vez se considerada apenas a dívida bancária.

A empresa ainda destaca que concluiu uma captação de R$ 830 milhões no trimestre, a maior de sua história, para abrir novas lojas, renovar unidades e reforçar o capital de giro.

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