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Preços ao consumidor nos EUA sobem com força em janeiro; pedidos de auxílio-desemprego caem

Publicado 10.02.2022, 10:58
Atualizado 10.02.2022, 11:46
© Reuters. Barista prepara café em Houston, EUA
10/03/2021. REUTERS/Callaghan O'Hare/File Photo/File Photo

WASHINGTON (Reuters) - Os preços ao consumidor nos Estados Unidos tiveram alta expressiva em janeiro, levando ao maior aumento anual da inflação em 40 anos, o que pode reforçar a especulação dos mercados financeiros de um aumento de 50 pontos-base nos juros no próximo mês pelo Federal Reserve.

O índice de preços ao consumidor subiu 0,6% no mês passado, após alta de 0,6% em dezembro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Nos 12 meses até janeiro, o índice saltou 7,5%, maior avanço anual desde fevereiro de 1982, e após avanço de 7,0% em dezembro.

O salto marca o quarto mês seguido de altas superiores a 6% na base anual. Economistas consultados pela Reuters previam alta de 0,5% para o índice no mês e avanço de 7,3% na base anual.

A partir do relatório de janeiro, o índice foi reponderado com base nos dados de gastos do consumidor de 2019-2020.

A economia norte-americana tem enfrentado uma inflação elevada, alimentada por uma migração de gastos com serviços para bens durante a pandemia de Covid-19. Trilhões de dólares em alívio da pandemia fizeram com que os gastos disparassem, enquanto a capacidade de produção ficou restrita, já que o coronavírus forçou o afastamento de trabalhadores necessários para produzir e transportar bens aos consumidores.

A crescente pressão sobre os preços reduziu o poder de compra das famílias norte-americanas e corroeu a popularidade do presidente dos EUA, Joe Biden, apesar de, em 2021, a economia ter crescido em sua taxa mais forte em 37 anos e com o mercado de trabalho gerando empregos rapidamente.

O Fed deve começar a aumentar os juros em março para conter a inflação, que ultrapassou a meta de 2% do banco central norte-americano. Mercados financeiros precificam 25% de chance de alta de 50 pontos-base, de acordo com a ferramenta FedWatch, do CME.

Economistas, no entanto, acreditam que é improvável que o Fed aja de forma tão agressiva, prevendo que o banco central elevará os juros em 25 pontos-base pelo menos sete vezes neste ano.

"O Fed não quer criar volatilidade indevida em seu primeiro aumento, o que só dificulta mais novos aumentos", disse Scott Ruesterholz, gerente de portfólio da Insight Investment em Nova York. "Em vez disso, é mais provável que o Fed siga um ritmo acelerado de altas em reuniões seguidas para conter a inflação."

Excluindo componentes voláteis de alimentos e energia, o índice subiu 0,6% no mês passado, ante alta de 0,6% em dezembro.

Nos 12 meses até janeiro, o chamado núcleo do índice saltou 6,0%, o maior ganho anual desde agosto de 1982 e após avanço de 5,5% em dezembro.

Relatório separado do Departamento do Trabalho mostrou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 16 mil para 223 mil em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 5 de fevereiro.

© Reuters. Barista prepara café em Houston, EUA
10/03/2021. REUTERS/Callaghan O'Hare/File Photo/File Photo

Economistas previam 230 mil pedidos para a última semana. As reivindicações aumentaram do início de janeiro até o meio do mês, com a disseminação da variante Ômicron do coronavírus pelo país.

As solicitações caíram ante um recorde de 6,149 milhões em abril de 2020.

(Reportagem de Lucia Mutikani)

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