PEQUIM (Reuters) - O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, disse que o governo dará suporte à a economia enquanto evita a inflação, informou a mídia estatal nesta quinta-feira, sinalizando preocupações cada vez maiores com os aumentos de preços.
No segundo trimestre, a economia foi duramente atingida por fatores que superaram as expectativas, mas se estabilizou e se recuperou em junho, disse Li durante uma reunião com especialistas econômicos e empresários.
"Nós não apenas estabilizaremos o crescimento, mas também evitaremos a inflação e prestaremos atenção na prevenção da inflação importada", disse Li segundo a mídia estatal.
"A base da recuperação econômica não é sólida."
A China vai divulgar os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, juntamente com os números de junho, na sexta-feira.
O PIB deve ter crescido 1,0% no trimestre de abril a junho em relação ao ano anterior, mostrou uma pesquisa da Reuters, desacelerando em relação ao ritmo de 4,8% do primeiro trimestre.
Analistas esperam que a inflação ao consumidor da China ultrapasse 3% nos próximos meses, mas o nível médio do ano inteiro ainda ficará dentro da meta anual de cerca de 3%.
O governo lançou uma série de medidas nas últimas semanas, cortando impostos para empresas e canalizando mais dinheiro para projetos de infraestrutura de grande porte.
(Reportagem por Kevin Yao e redação de Pequim)