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Rajoy e Cameron reforçam necessidade de "verdadeira reforma" da zona do euro

Publicado 03.09.2015, 23:40
Atualizado 04.09.2015, 00:05
Rajoy e Cameron reforçam necessidade de "verdadeira reforma" da zona do euro

Madri, 4 set (EFE).- O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, concordam na necessidade de "uma verdadeira reforma da zona do euro" e opinam que essa não aconteceria "em detrimento dos direitos dos membros da União Europeia que não fazem parte da moeda comum".

Em artigo assinado por ambos dirigentes e publicado nesta sexta-feira no jornal madrilenho "Expansión", Rajoy e Cameron consideram que a finalidade primordial da UE é o crescimento e o emprego, "e todos seus membros devem fazer sua parte" para continuar sendo benéfico para os cidadãos europeus.

"Ambos estamos de acordo de que o objetivo hoje é criar postos de trabalho e promover o crescimento em toda Europa. E isso, de maneira importante, aproveitando ao máximo as oportunidades e o potencial oferecidos pelo mercado único", afirmam.

Os dois líderes políticos acrescentam que a UE deixou de concentrar-se em garantir a paz em nosso continente para impulsionar a criação de emprego e que "o crescimento deve ser agora o objetivo principal da UE".

Após mencionar os grandes desafios da Europa neste momento como o Estado Islâmico, a crise migratória e a situação econômica, ambos reforçam a necessidade de trabalhar junto a outros países para fazer frente a estes desafios.

"Convimos na necessidade de reforçar nossas economias. Concordamos que é necessária uma verdadeira reforma da zona do euro sem que isso ocorra em detrimento dos direitos dos membros da UE que não fazem parte da moeda comum", opinam.

Rajoy e Cameron reconhecem as lições aprendidas com a atual crise econômica e entre elas destacam que "os países que saneiam suas finanças públicas garantem a sustentabilidade de seu Estado de bem-estar, realizam ambiciosas reformas estruturais e incentivam o emprego, criam maior número de postos de trabalho e devolvem a confiança no futuro".

Os dois elogiam os trabalhos realizados por cada um dos países para enfrentar a situação, mas salientam que "os resultados serão melhores" se trabalharem conjuntamente para criar uma União Europeia que tenha o crescimento, o emprego e a inovação como sua razão de ser.

Para conseguir este objetivo mencionam quatro áreas: em primeiro lugar, a Europa deve aproveitar o autêntico potencial do mercado interno em seus setores mais potentes e, em segundo lugar, a UE não deve ficar atrás perante as mudanças tecnológicas e nos hábitos de consumo.

Em terceiro lugar consideram que se deve conseguir que a UE seja um ambiente favorável para as empresas e para as "start up", e por último que se deve impulsionar com força o livre-comércio entre a Europa e o resto do mundo, já que "acordos comerciais ambiciosos são sempre frutíferos".

Além disso, solicitam uma regulação mais simplificada para potencializar a criação de emprego e apoiam o fortalecimento das negociações com o Mercosul, assim como a aproximação com as economias asiáticas mais dinâmicas.

Neste sentido mencionam como "nossa principal prioridade" o acordo comercial bilateral "mais ambicioso da História" que seria um acordo de livre-comércio entre UE e Estados Unidos.

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