Por Gabriel Codas
Investing.com - Dentro de um contexto que inclui a aprovação das reformas administrativa e tributária, além de um cenário externo favorável, mesmo com a tensão no Oriente Médio, a economia brasileira deve apresentar crescimento em 2020, de 2,3% a 2,5%. Essa é a avaliação de Alexandre Espirito Santo, economista da plataforma de investimentos Órama.
A análise faz parte do e-book "Cenários e Investimentos 2020", elaborado com apoio da consultora de investimentos Sandra Blanco, expondo as perspectivas da casa de cenários macroeconômicos e de investimentos para o ano.
“Nossa aposta é que a locomotiva para um PIB nesse patamar será o consumo das famílias, a ser favorecido pela queda dos juros e aumento do crédito, bem como pelo retorno do investimento empresarial”, explica Espirito Santo.
Para os juros, a projeção é de que a taxa Selic permaneça no patamar de 4,5% ao ano, por um período mais longo, diante de um quadro de inflação benigno. Segundo os cálculos do economista, o IPCA será de 3,9% em 2020. Já o dólar deve oscilar em torno de R$ 4,20 no primeiro trimestre e fechar o ano a R$ 4,10.
Em meio a este cenário, com o juro real entre 0% e 1%, será preciso abrir mão da previsibilidade de retornos de curto prazo para alcançar ganhos acima da inflação nos médio e longo prazos.
"Em renda fixa, destacamos a importância de manter apenas a reserva para as emergências, com o mínimo de seis vezes o total de gastos mensal, em aplicações de baixo risco -- como o Tesouro Selic ou o fundo Órama DI --, em percentual limitado a 40%", explica Sandra Blanco. Para superar o CDI, acrescenta, a orientação é aplicar em títulos ou fundos de crédito privado e estruturados, e alongar os horizontes.
Quando o assunto é renda variável, a recomendação é comprar ações e seus derivativos e investir em fundos de ações. O investidor de perfil conservador deve ter 10% dos recursos investidos; e o de perfil arrojado pode alocar mais nesta classe, caso decida diversificar.
"Já em estratégias diferenciadas, com os fundos multimercado e imobiliários, sugerimos um mínimo de 30%", orienta.
O ouro e o câmbio são opções para uma carteira que estiver mais exposta ao risco, pois também podem servir como hedge.
Por Gabriel Codas
Investing.com - Dentro de um contexto que inclui a aprovação das reformas administrativa e tributária, além de um cenário externo favorável, mesmo com a tensão no Oriente Médio, a economia brasileira deve apresentar crescimento em 2020, de 2,3% a 2,5%. Essa é a avaliação de Alexandre Espirito Santo, economista da plataforma de investimentos Órama.
A análise faz parte do e-book "Cenários e Investimentos 2020", elaborado com apoio da consultora de investimentos Sandra Blanco, expondo as perspectivas da casa de cenários macroeconômicos e de investimentos para o ano.
“Nossa aposta é que a locomotiva para um PIB nesse patamar será o consumo das famílias, a ser favorecido pela queda dos juros e aumento do crédito, bem como pelo retorno do investimento empresarial”, explica Espirito Santo.
Para os juros, a projeção é de que a taxa Selic permaneça no patamar de 4,5% ao ano, por um período mais longo, diante de um quadro de inflação benigno. Segundo os cálculos do economista, o IPCA será de 3,9% em 2020. Já o dólar deve oscilar em torno de R$ 4,20 no primeiro trimestre e fechar o ano a R$ 4,10.
Em meio a este cenário, com o juro real entre 0% e 1%, será preciso abrir mão da previsibilidade de retornos de curto prazo para alcançar ganhos acima da inflação nos médio e longo prazos.
"Em renda fixa, destacamos a importância de manter apenas a reserva para as emergências, com o mínimo de seis vezes o total de gastos mensal, em aplicações de baixo risco -- como o Tesouro Selic ou o fundo Órama DI --, em percentual limitado a 40%", explica Sandra Blanco. Para superar o CDI, acrescenta, a orientação é aplicar em títulos ou fundos de crédito privado e estruturados, e alongar os horizontes.
Quando o assunto é renda variável, a recomendação é comprar ações e seus derivativos e investir em fundos de ações. O investidor de perfil conservador deve ter 10% dos recursos investidos; e o de perfil arrojado pode alocar mais nesta classe, caso decida diversificar.
"Já em estratégias diferenciadas, com os fundos multimercado e imobiliários, sugerimos um mínimo de 30%", orienta.
O ouro e o câmbio são opções para uma carteira que estiver mais exposta ao risco, pois também podem servir como hedge.