SÃO PAULO (Reuters) - As receitas do varejo no Brasil subiram 1,5 por cento em setembro, ante o mesmo período do ano passado, desconsiderando a inflação, segundo o Índice Cielo (SA:CIEL3) do Varejo Ampliado (ICVA), divulgado nesta terça-feira pela companhia de meios de pagamento Cielo.
O resultado indica piora ante o mês passado, quando o índice registrou alta de 4,7 por cento em agosto, prejudicado pelo efeito calendário, com um domingo a mais e uma sexta-feira a menos, dia mais forte para o varejo.
Em termos nominais, a alta foi de 4,9 por cento ante setembro de 2017, também mais fraco do que em agosto, quando subiu 7,8 por cento.
Sem o impacto do calendário, o índice deflacionado indicaria alta de 3,2 por cento, contra 4,1 no mês passado.
"Percebemos que neste mês houve uma desaceleração em relação a agosto quando o varejo foi impactado positivamente por setores específicos, como o de vestuário... Ainda assim, setembro seguiu a trajetória positiva de crescimento percebida desde o ano passado", disse Gabriel Mariotto, diretor de Inteligência da Cielo, no comunicado.
Em setembro, a desaceleração foi conduzida pelos bens duráveis e semiduráveis, com destaque para os setores supermercados/hipermercados e drogarias/farmácias.
(Por Taís Haupt; Edição de Paula Arend Laier)