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REPERCUSSÃO-BC mantém taxa de juros em 14,25% em decisão novamente dividida

Publicado 02.03.2016, 20:47
Atualizado 02.03.2016, 20:50
© Reuters.  REPERCUSSÃO-BC mantém taxa de juros em 14,25% em decisão novamente dividida

SÃO PAULO (Reuters) - O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) manteve inalterada a taxa básica de juros nesta quarta-feira pela quinta reunião seguida, em linha com as expectativas do mercado, em uma decisão novamente dividida.

Por 6 votos a 2, o Copom manteve a Selic em 14,25 por cento ao ano. Os diretores Sidney Corrêa Marques e Tony Volpon votaram pela terceira vez consecutiva pela elevação da taxa em 0,5 ponto percentual.

No comunicado, o BC disse que a decisão foi tomada "avaliando o cenário macroeconômico, as perspectivas para a inflação e o atual balanço de riscos, e considerando as incertezas domésticas e, principalmente, externas"

Veja abaixo comentários sobre a decisão:

TATIANA PINHEIRO, ECONOMISTA, SANTANDER

"Apesar do dissenso de dois votos por elevação de 50 pontos na taxa, a gente acredita que ele (Copom) está mantendo o viés de corte de juro em algum momento. A nossa expectativa é que seja no segundo semestre do ano, mais para o final. Quando ele ressalta as incertezas domésticas e externas, ele está mantendo que a maior probabilidade é que o próximo passo seja de afrouxamento da política monetária."

THAÍS ZARA, ECONOMISTA-CHEFE, ROSENBERG ASSOCIADOS

"A gente até já tinha levantado a bola de que possivelmente manteriam o placar justamente para passar essa mensagem de que não estão esperando corte de juros tão cedo. Acho que é justamente esse intuito."

"A gente está prevendo manutenção para o ano, acho que dificilmente muda. (Só mudaria) se a gente tivesse uma queda muito contundente da inflação, que sinalizasse de fato estar caminhando para ficar dentro do intervalo de meta este ano,

mas por enquanto isso está fora do radar."

ANDRÉ PERFEITO, ECONOMISTA-CHEFE, GRADUAL INVESTIMENTOS

"É preciso ficar atento aos votos dos dissidentes, porque eles é que vão dar o viés do Copom. Quando eles mudarem os votos deles, isso vai querer dizer que o Copom vai baixar os juros na próxima reunião. O mercado já está com a curva negativamente inclinada, ou seja, o próprio mercado já vê como dada essa queda do juro aqui no Brasil. Mas por ora, não tem grandes novidades."

JUAN JENSEN, SÓCIO, 4E CONSULTORIA

"A decisão era esperada. Esta é a terceira reunião consecutiva de voto dividido, e em um contexto em que as expectativas pioraram significativamente."

"O Banco Central mostrou que não está preocupado com as expectativas, perdeu credibilidade. É muito difícil fazer a convergência no horizonte relevante, não vai ocorrer em 2017. É uma Banco Central mais leniente, menos preocupado com inflação."

JOSÉ FRANCISCO DE LIMA GONÇALVES, ECONOMISTA-CHEFE, BANCO FATOR

"O comunicado trouxe uma pequena, porém importante, alteração. Na reunião anterior as incertezas eram vistas como 'em elevação', o que não está presente no comunicado de hoje, que traz apenas 'considerando as incertezas'. Entendemos essa leve mudança como refletindo a avaliação de que as incertezas na evolução da economia doméstica e global se confirmaram e se mantêm em nível que justificam a decisão."

"A manutenção do dissenso por dois votos a favor de uma alta ...indica que os próximos passos dependerão criticamente da evolução da inflação e sua expectativa para os próximos dois meses, pelo menos."

"Mantemos a expectativa de que o próximo movimento será o início de um ciclo de queda na taxa Selic, ainda que esse ocorra mais para o fim do ano."

OCTÁVIO DE BARROS, ECONOMISTA-CHEFE, BRADESCO

"Resultado totalmente previsível. Devem manter por alguns meses (a taxa Selic). Minha intuição de inicio da queda é (na reunião de) 20 de julho. "

(Reportagem de Silvio Cascione, Alonso Soto e Marcela Ayres, em Brasília e Flavia Bohone, em São Paulo)

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