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Setor de serviços tem melhor julho desde 2011, mas sem sinal de recuperação firme

Publicado 12.09.2019, 11:39
© Reuters. Cozinheiros finalizam pratos em restaurante

Por Rodrigo Viga Gaier e José de Castro

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A atividade no setor de serviços do Brasil cresceu 0,8% em julho, mas apenas recuperou as perdas de junho, numa indicação de que a atividade no segmento ainda não tem demonstrado sinais mais consistentes de retomada.

"Não dá para chamar ou inferir que essa taxa de 0,8% é o início de uma reação ou recuperação. Foi apenas uma reposição de uma perda de um mês anterior", disse Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços, conduzida pelo IBGE e na qual os dados foram divulgados.

Em junho, o volume no setor de serviços havia caído 0,7% sobre maio.

"Para o setor de serviços ter uma alta maior e consistente a economia precisa estar mais forte e os setores de comércio e especialmente a indústria demandarem mais serviços, assim como as própria famílias, cuja renda está estabilizada", acrescentou Lobo.

O responsável pela pesquisa disse que o volume no setor de serviços ainda está 1,2% abaixo de dezembro do ano passado, sob o peso da categoria transportes, cuja atividade está 2,8% abaixo da contabilizada no fim do ano passado.

O crescimento do setor de serviços em julho representou o melhor resultado para o mês desde 2011. Ante julho de 2018, a alta foi de 1,8%, maior taxa para o mês, nessa base de comparação, desde 2014 (+2,1%). Em julho de 2011, a atividade no setor havia crescido 0,9% na margem.

No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o volume de serviços aumentou 0,8%, ante alta de 0,6% registrada ao longo do primeiro semestre.

A taxa anualizada --indicador acumulado nos últimos 12 meses-- ganhou tração ao sair de crescimento de 0,7% em junho para 0,9% em julho.

Mas, para o gerente da pesquisa dos serviços, o desafio para o setor começa a partir de agosto.

"A base de comparação foi mais forte no segundo semestre de 2018", disse Lobo. Segundo ele, no primeiro semestre de 2018 os serviços sofreram queda de 0,9%, enquanto na segunda metade do ano passado registraram alta de 0,8%.

"Os indicadores antecedentes de setembro, no caso de rodovias pedagiadas, mostram (variação) zero ante agosto de 2018 e queda de 0,7% ante julho. Esse é um dado bem aderente ao nosso setor de transportes de cargas", afirmou.

Na véspera, o IBGE reportou que as vendas no varejo tiveram o melhor mês de julho em seis anos, mas com uma recuperação consistente ainda permeada de dúvidas.

SETORES

© Reuters. Cozinheiros finalizam pratos em restaurante

Três das cinco atividades pesquisas tiveram alta na passagem de junho para julho, com destaque para o ramo de serviços de informação e comunicação (+1,8%).

Os demais resultados positivos vieram dos setores de outros serviços (+4,6%) e de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (+0,7%).

Na contramão, a área de serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,3%) e o ramo de serviços prestados às famílias (-0,5%) recuaram.

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