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Uma letra pode mudar, ou não, expectativas sobre juros na próxima decisão do Copom

Publicado 15.03.2024, 18:57
© Reuters.

Investing.com – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne a partir da próxima terça-feira, 19, para definir o patamar da taxa de juros da economia brasileira, a Selic. O anúncio será divulgado na quarta, 20, e a expectativa do mercado é de que o colegiado siga a trajetória de cortes de meio ponto percentual, com Selic saindo de 11,25% para 10,75%. Como a comunicação do BC já indicava esse corte, as atenções estarão voltadas às perspectivas futuras citadas no comunicado: se o texto vai indicar que pretende seguir com o ritmo “nas próximas reuniões”, ou “na próxima reunião”, abrindo a porta para eventuais alterações no curso.

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O Itaú BBA acredita que a prescrição futura será mantida, pelo menos neste momento. Assim, o banco espera um corte de meio ponto percentual na Selic, e que a comunicação indique que os membros do colegiado anteveem reduções da mesma magnitude nas próximas reuniões.

O banco espera esse cenário considerando “seu papel em evitar um aumento de volatilidade com relação às expectativas para as próximas decisões, a distância ainda existente para o fim do ciclo de cortes; o fato de que o Copom vem ressaltando, e deve reforçar, que essa comunicação já embute a condicionalidade apropriada em um ambiente incerto, especificando este que este será o curso de ação caso se confirme o cenário esperado”.

O Bank of America (NYSE:BAC) concorda com o consenso e com o forward guidance esperado pelo BBA. “O comitê deverá manter o plural (“próximas reuniões”), ao mesmo tempo em que destaca a resiliência da atividade e as preocupações com a inflação para justificar a manutenção do ritmo”, considera o BofA.

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Alexandre Maluf, economista da XP (BVMF:XPBR31), concorda com essas expectativas e entende que o Copom deve seguir cauteloso e observar a atividade econômica e a dinâmica em serviços. “Depois desses dados de atividade, o mercado está mais preocupado e a discussão ganha mais força. Acho que, na margem, a probabilidade de eles tirarem esse plural e mudarem a redação do comunicado subiu”. Mesmo assim, a XP espera que somente na reunião em maio o Copom deve abandonar esse plural ou até mesmo suprimir o compromisso.

Pressões inflacionárias

A inflação segue trazendo preocupação, na opinião de Ecio Costa, professor de Economia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). “Nos últimos três meses, a inflação veio acima do esperado pelo mercado. A inflação está bem no teto da meta em doze meses”.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,83% em fevereiro, acima do esperado, puxado principalmente por educação, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em janeiro, o índice havia subido 0,42%. Assim, o indicador acumula alta de 4,50% em doze meses. A meta do Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3% para este ano, com limite de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Veja a trajetória do IPCA em doze meses:

O Banco Central segue atento em relação às projeções de mercado do Boletim Focus, para verificar se as expectativas estariam ancoradas. “Há uma expectativa de redução nas últimas reuniões, o que é um indicativo interessante, para que dê margem para o Copom reduzir os juros”, completa Costa.

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Por outro lado, o economista menciona preocupações fiscais, como um aumento da relação dívida/PIB, previsão de dados de fevereiro com pagamento robusto de precatórios, além da resiliência do mercado de trabalho, com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) que apontam para uma atividade econômica aquecida, com criação de vagas de emprego formal que vieram o dobro do esperado.

Como não há sinalização de cortes nas taxas de juros na economia americana e o mercado de trabalho segue resiliente, a tendência é de que o Copom mantenha a previsão de redução para a próxima reunião, espera o professor.

“Nas últimas leituras de mercado de trabalho, a gente viu salários acelerando pelo quinto mês consecutivo, a taxa de desemprego agora se situa no patamar mais baixo desde 2015. E a gente também tem visto leituras muito fortes de atividade”, afirma o economista da XP, ao citar as últimas pesquisas mensais do comércio e de serviços, que demonstrariam resiliência da atividade no curto prazo.

Por outro lado, Maluf menciona uma contribuição relevante de commodities, tanto agrícolas quanto industriais, a para desinflação em curso, o que motivou a revisão da projeção de inflação para este ano da XP de 3,7% para 3,5%, apesar das incertezas.

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Últimos comentários

Só tem que se pensar em parar os cortes quando a Selic bater ums 8%
Mais um louco!! Qual a justificativa plausível para os cortes?? Tudo disparando, dívida pública coberta em várias vezes pelo dinheiro da rolagem da dívida, pagamento de juros e rendimentos desses dois, rasgação de dinheiro público a torto e a direita devido a sensação de que poder rasgar dinheiro público.
Os preços subindo, a dívida pública crescendo e a taxa Selic caindo. Já está chegando num patamar insustentável, por ironia do destino, quando Lula colocar o seu indicado no Banco Central o Copom será obrigado a iniciar um ciclo de alta sem ter baixado tanto!
O pior é que vai ter que subir os juros para 60% e nunca mais vai baixar de 17% ou 20%!!
Não estudou, coitado, fica reproduzindo o que recebeu na bolha
Bora baixar o custo do dinheiro para favorecer o crescimento do setor produtivo, varejista e endividamento. #JurosBaixosJá
Estimula o consumo e os bens que começarem a ficar escassos sobem de preço.
Francisco Rodrigues 1º está tudo caro e subindo muito!! Os ipcas verdadeiros de janeiro e fevereiro de 2024 somados estouraram o teto da meta para o ano de 2024 todo!! 2º está prejudicando quem tem investimento em renda fixa. Até a poupança que é considerada o investimento dos pobres está sendo prejudicada pelos cortes na Selic. São dezenas de milhões de investidores da renda sendo prejudicados. MUITO MAIS DO QUE NA TELESENA!! 3º com redução na Selic estimula a rasgação de dinheiro público. Basta observar o exemplo do Japão. 4º Com a redução da atratibilidade das rendas os investidores buscam investimentos de alto risco e/ou criminosos. Como bolsas de valores e as pirâmides financeiras criptomoedas O que tem de ser feito é abri espaço no orçamento para criar mais linhas de créditos com juros subsidiados e rendas fixas robustas
não adianta brigar com os fatos.
Nada justifica os cortes na Selic!! Tudo isso é jogo de cartas marcadas!! Não existe respeito pelas inteligências das pessoas!! Pra quer estudar???!!!!
Ricardo Caldeira MUITO OBRIGADO!!
Essa galera não sabe nem diferença de uva e Jaca... quanto mais de economia. Esse pais é pobre porque sempre foi governado por gente que so pensava em si. frase.de.lula no 3 mandato
Celso Louzada está enganado!! O Brasil não é pobre!! Mais os atuais cortes na Selic vão fazer no futuro próximo esses mesmos juros dispararem!!!
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