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WASHINGTON (Reuters) - As vagas de emprego em aberto nos Estados Unidos aumentaram marginalmente em agosto, enquanto as contratações diminuíram, consistente com o abrandamento das condições do mercado de trabalho que pode permitir que o Federal Reserve corte novamente a taxa de juros no próximo mês.
As vagas de emprego em aberto, uma medida da demanda de mão de obra, aumentaram em 19.000, chegando a 7,227 milhões no último dia de agosto, informou nesta terça-feira o Escritório de Estatísticas do Trabalho do Departamento do Trabalho em seu relatório Jolts.
Economistas consultados pela Reuters previam 7,185 milhões de empregos não preenchidos.
Com a provável paralisação do governo quando o financiamento acabar à meia-noite desta terça-feira, o relatório poderá ser o último dado econômico importante por algum tempo. Os departamentos do Trabalho e do Comércio disseram na segunda-feira que todas as divulgações de dados, incluindo o relatório de emprego de setembro, previsto para sexta-feira, serão suspensas.
As contratações diminuíram em 114.000, chegando a 5,126 milhões em agosto. As demissões caíram em 62.000, para 1,725 milhão.
O mercado de trabalho enfraqueceu em meio à desaceleração da demanda por trabalhadores, com os economistas culpando a incerteza decorrente das tarifas sobre as importações. Uma repressão à imigração também reduziu a oferta de mão de obra.
O banco central dos EUA retomou o afrouxamento monetário neste mês cortando sua taxa de juros de referência em 25 pontos-base, para a faixa de 4,00% a 4,25%, para ajudar o mercado de trabalho.
Economistas esperam que o Fed dê mais ênfase ao mercado de trabalho. A expectativa é de que tenham sido abertos 50.000 vagas de emprego fora do setor agrícola em setembro, depois de apenas 22.000 em agosto, segundo uma pesquisa da Reuters com economistas. A taxa de desemprego deve permanecer em 4,3%.
(Reportagem de Lucia Mutikani)