IPCA-15 tem em agosto primeira queda em 2 anos por Bônus de Itaipu e alimentos
Investing.com — O governador do Federal Reserve, Michael S. Barr, alertou que o avanço da tecnologia de deepfake está intensificando os desafios de cibersegurança em todo o setor financeiro. Em discurso no Federal Reserve Bank de Nova York, Barr afirmou que o uso de áudio e vídeo gerados por IA para personificar indivíduos está elevando o risco de fraudes de identidade.
Barr observou que as fraudes relacionadas a deepfakes cresceram vinte vezes nos últimos três anos, tornando-se uma preocupação séria para instituições financeiras. Ele acrescentou que a IA generativa está contribuindo para uma corrida armamentista entre cibercriminosos e bancos, com atacantes adotando rapidamente novas ferramentas para explorar vulnerabilidades.
Usando síntese de voz e vídeo, fraudadores podem se passar por familiares, indivíduos de alto patrimônio líquido ou executivos corporativos, disse Barr. Ele também apontou para o uso de IA na coleta e organização de dados pessoais para contornar protocolos existentes de verificação de identidade.
Barr citou casos de alto perfil, incluindo um incidente de 2024 onde criminosos usaram um deepfake de um CFO da Arup para roubar US$ 25 milhões. Em um caso separado, uma personificação deepfake do CEO da Ferrari foi usada em uma tentativa de fraude que acabou sendo frustrada.
Para combater tais ameaças, Barr afirmou que os bancos precisam modernizar sistemas de verificação de identidade, incorporando tecnologias habilitadas por IA como reconhecimento facial, autenticação de voz e biometria comportamental. Ele também incentivou o monitoramento aprimorado de transações usando análises para sinalizar padrões suspeitos de atividade.
Barr enfatizou que os consumidores desempenham um papel essencial na cibersegurança ao adotar autenticação multifator e verificar independentemente solicitações financeiras incomuns. Ele também destacou a importância de atualizações regulatórias para considerar ameaças emergentes, incluindo maior uso de IA para detectar e mitigar fraudes em todo o sistema.
Ele pediu cooperação internacional mais forte, melhorias no compartilhamento de inteligência sobre ameaças em tempo real e fiscalização mais rigorosa. Barr disse que aumentar as penalidades para fraudes habilitadas por IA e investir na aplicação de leis contra cibercrimes ajudaria a dissuadir atores maliciosos.
Deepfakes, concluiu Barr, são apenas um exemplo de como a tecnologia está mudando o panorama de riscos para os bancos — e por que o setor deve inovar, coordenar e se adaptar para acompanhar o ritmo.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.