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Investing.com — O Bank of America forneceu insights sobre as perspectivas econômicas da Arábia Saudita, destacando os riscos potenciais e as perspectivas de crescimento diante das flutuações nos preços do petróleo. De acordo com o BofA, o crescimento real do PIB da Arábia Saudita deve se estabilizar em torno de 3,4% em 2025.
Esta previsão baseia-se na expectativa de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) reintroduzirá gradualmente a oferta no mercado, o que poderia impulsionar o crescimento real do PIB de hidrocarbonetos.
Os analistas observaram o forte impulso e financiamento para megaprojetos de curto prazo na Arábia Saudita, que poderiam apoiar o crescimento real do PIB não-hidrocarboneto, desde que os preços do petróleo não permaneçam baixos por um período prolongado. Esses projetos são vistos como um amortecedor contra a volatilidade do mercado de petróleo, potencialmente salvaguardando os esforços de diversificação econômica do país.
Apesar dessas perspectivas de crescimento, o BofA também apontou os riscos negativos, particularmente um déficit orçamentário crescente. Espera-se que o déficit atinja 5,6% do PIB, equivalente a SAR 230 bilhões ou aproximadamente US$ 61,5 bilhões, sob a previsão revisada do BofA de US$ 70 por barril de petróleo.
Esta ampliação reflete não apenas a previsão do preço do petróleo, mas também os menores Dividendos Vinculados ao Desempenho (PLD) esperados da Saudi Aramco este ano. Os analistas acreditam que o déficit poderia ser mantido nesses níveis assumindo que a produção de petróleo bruto permaneça estável, não haja gastos excessivos e as receitas não-hidrocarbonetos permaneçam resilientes.
O relatório também levanta preocupações sobre possíveis restrições de financiamento que poderiam surgir para a Arábia Saudita. Em tal cenário, o BofA prevê que as autoridades possam recorrer a colocações privadas domésticas para mitigar a pressão sobre os rendimentos do mercado. Esta estratégia foi previamente empregada durante a pandemia em 2020, quando a Arábia Saudita levantou US$ 30 bilhões por este método.
As previsões do BofA vêm com uma ressalva, observando que estão sujeitas a uma incerteza incomum. Esta incerteza está ligada à trajetória da produção de petróleo bruto saudita e à volatilidade dos preços do petróleo.
Além disso, os analistas enfatizaram que a política fiscal anticíclica na Arábia Saudita pode não ser sustentável se ocorrerem mudanças estruturais no mercado de petróleo. Eles também mencionaram que a OPEP enfrenta um delicado ato de equilíbrio, dados os riscos para a demanda global de petróleo e o cenário incerto das sanções energéticas.
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