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Barbosa descarta proposta de reajuste de 27,3% para servidores públicos em 2016

Publicado 20.03.2015, 16:55
© Reuters. Ministro Nelson Barbosa no Senado Federal

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, rejeitou nesta sexta-feira a proposta de reajuste salarial do funcionalismo público em 2016 de 27,3 por cento, após reunião de negociação com representantes de centrais sindicais e dos servidores públicos.

"Não há espaço fiscal para atender essa demanda de imediato", disse o ministro, que se reuniu com representantes de 41 entidades e oito centrais sindicais para dar início à negociação, que abrange 1,4 milhão de funcionários públicos federais ativos e inativos, no maior e mais complexo acordo salarial do país.

Os servidores reivindicam reajuste de 27,3 por cento baseado na reposição de perdas da inflação entre agosto de 2010 e julho de 2016, considerando projeções de inflação para este e o próximo ano.

Ao rejeitar a proposta, Barbosa disse que o objetivo é estabelecer um percentual de aumento que garanta redução da despesa com pessoal em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que em 2014 foi de 4,3 por cento.

Barbosa disse que a meta do governo é estabelecer um acordo para os próximos três ou quatro anos para dar previsibilidade às contas públicas. A política de reajuste até 2015 foi fechada em anos anteriores.

O governo federal está coloca em prática um duro ajuste fiscal, que engloba corte de gastos, aumento de impostos, revisão de desonerações e subsídios e fim de repasses do Tesouro para bancos públicos, com o objetivo de fazer o setor público voltar a ter superávit primário.

A negociação do Planejamento com os servidores continuará até agosto, com o ministro indicando ser preciso tempo para saber como as receitas irão se comportar.

O integrante do Fórum Nacional dos Servidores Rudney Marques disse que os servidores propuseram ao governo um reajuste escalonado para "não sangrar os cofres públicos".

© Reuters. Ministro Nelson Barbosa no Senado Federal

De acordo com ele, o aumento de 27,3 por cento resultaria em um impacto de 40 bilhões de reais nos cofres públicos.

(Por Luciana Otoni)

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