Por Kevin Yao
PEQUIM (Reuters) - O banco central da China deve dar uma pausa para avaliar as condições econômicas do país antes de tomar medidas adicionais para reduzir o compulsório dos bancos, após dados de crescimento melhores do que o esperado diminuirem a urgência por uma atitude, disseram fontes.
Embora o viés de afrouxamento do banco central permaneça inalterado, a autoridade monetária vê menos espaço neste ano para reduzir a taxa de compulsório - a quantidade de dinheiro que os bancos devem manter como reservas -, já que o estímulo fiscal desempenha um papel mais importante no crescimento, de acordo com assessores do governo envolvidos com as discussões internas de política monetária.
O Banco do Povo da China também está preocupado com o fato de que injetar muito dinheiro na economia possa retomar as bolhas ao longo do tempo, disseram as fontes, e quer economizar parte de sua munição.
"No curto prazo, não é necessário usar cortes de compulsório para impulsionar o crescimento econômico", disse um assessor econômico à Reuters. "A política monetária deve deixar algum espaço - se as incertezas econômicas aumentarem ou se as condições econômicas se deteriorarem, o banco central pode afrouxar a política."
A chance de um corte na taxa de juros de referência, enquanto isso, diminuiu ainda mais, uma vez que o banco central se concentra em reformar seu regime de juros este ano, disseram as fontes.