Weg reporta lucro líquido de R$ 1,59 bilhão no 2º trimestre, alta de 10,4% na comparação anual
NOVA YORK (Reuters) - Os preços futuros do café robusta na ICE se recuperaram nesta terça-feira, depois de atingirem uma mínima de 16 meses na sessão anterior, em meio a uma ampla oferta e com os operadores continuando a avaliar o risco representado pelas tarifas comerciais dos Estados Unidos.
CAFÉ
* O café robusta fechou em alta de US$102, ou 3,2%, a US$3.289 a tonelada, tendo atingido seu menor valor desde março de 2024, a US$3.166.
* A colheita nos principais produtores, Brasil e Indonésia, o segundo e o terceiro maiores exportadores mundiais de robusta, está progredindo bem e não há riscos climáticos no horizonte, disseram os negociantes.
* Um tour pela safra de café do Vietnã projetou um aumento de 7% na nova safra (2025/26).
* No entanto, o mercado permaneceu concentrado na questão de saber se os Estados Unidos irão avançar em 1º de agosto com as tarifas planejadas de 50% sobre todas as importações do Brasil, o maior produtor de café do mundo e fornecedor de um terço do café dos EUA.
* O ministro das finanças do Brasil reconheceu na segunda-feira que um acordo comercial pode não ser alcançado até 1º de agosto, enquanto o secretário do Treasury dos EUA, Scott Bessent, enfatizou que o governo está priorizando a qualidade dos acordos comerciais em detrimento da velocidade.
* O café arábica subiu 1,5%, para US$2,9635 por libra-peso.
AÇÚCAR
* O açúcar bruto caiu 0,09 centavos de dólar, ou 0,5%, a 16,28 centavos de dólar por libra-peso.
* Acredita-se que nenhuma empresa comercial tenha apresentado ofertas de preço em uma licitação internacional encerrada nesta terça-feira para comprar 50.000 toneladas de açúcar do Paquistão, disseram operadores europeus em avaliações iniciais.
* O açúcar branco caiu 0,4%, para US$472,20 a tonelada.
(Reportagem de May Angel e Marcelo Teixeira)