A empresa de utilidade pública finlandesa Fortum está enfrentando ataques cibernéticos diários e vigilância física ocasional, como drones e indivíduos suspeitos, ao redor de suas instalações na Finlândia e na Suécia, de acordo com o CEO Markus Rauramo. A empresa, que opera usinas hidrelétricas, eólicas, solares, nucleares e de cogeração, tem observado um aumento nesses incidentes, levando a solicitações para que as autoridades investiguem.
Os serviços de segurança da Finlândia e da Suécia reconheceram um aumento geral em atividades maliciosas, particularmente da Rússia, nos últimos anos, embora não tenham comentado sobre incidentes específicos envolvendo a Fortum. O ministério das relações exteriores russo e a embaixada em Helsinque não responderam aos pedidos de comentários.
O aumento nas ameaças à segurança segue a decisão da Finlândia e da Suécia de se juntarem à OTAN, uma medida que agravou as relações com a Rússia.
A Rússia foi identificada pelo Serviço de Segurança e Inteligência da Finlândia (Supo) como a principal ameaça à segurança nacional, com uma escalada em ataques cibernéticos e operações de inteligência visando infraestruturas críticas desde 2022. Da mesma forma, um porta-voz do Serviço de Inteligência da Suécia (Sapo) observou uma mudança nas ameaças à segurança por parte da inteligência russa.
A Fortum tomou várias medidas para combater essas ameaças, incluindo a implementação de controle de acesso rigoroso, contratação de serviços de segurança privada, manutenção de sistemas de reserva e realização de exercícios com as autoridades. Jari Stenius, chefe de segurança da Fortum, observou que, embora a frequência dos incidentes tenha aumentado, o impacto nas operações permanece mínimo.
O Departamento Nacional de Investigação da Finlândia (KRP) tem várias investigações abertas sobre incidentes próximos a infraestruturas críticas. A polícia finlandesa e o Supo, bem como o Sapo sueco, se abstiveram de comentar diretamente sobre os ataques cibernéticos ou identificar possíveis perpetradores.
O contexto mais amplo desses desafios de segurança inclui a OTAN e os serviços de inteligência ocidentais alertando sobre o aumento de atividades hostis da Rússia em toda a área euro-atlântica. A Rússia negou essas alegações.
Como consequência da adesão da Finlândia à OTAN, a Rússia apreendeu os ativos de energia russos da Fortum avaliados em 1,9 bilhão€ em 2022, em resposta às sanções da União Europeia.
Insights do InvestingPro
Enquanto a Fortum navega por esses desafios de segurança, os investidores podem encontrar segurança na estabilidade financeira e no desempenho de mercado da empresa. De acordo com os dados do InvestingPro, a Fortum possui uma capitalização de mercado de 13,08 bilhões€ e negocia a um índice P/L relativamente baixo de 9,99, sugerindo uma potencial subavaliação apesar das atuais tensões geopolíticas.
Uma dica do InvestingPro destaca que a Fortum "paga um dividendo significativo aos acionistas", com um rendimento de dividendos atual de 8,18%. Esse alto rendimento pode ser particularmente atraente para investidores focados em renda que buscam retornos constantes em tempos incertos. Além disso, a empresa manteve o pagamento de dividendos por 26 anos consecutivos, demonstrando um compromisso com os retornos aos acionistas mesmo em ambientes desafiadores.
Outra dica relevante do InvestingPro observa que a Fortum "opera com um nível moderado de dívida" e "os ativos líquidos excedem as obrigações de curto prazo". Esses fatores indicam resiliência financeira, o que é crucial diante das ameaças à segurança em curso e potenciais interrupções operacionais que a empresa enfrenta.
Para investidores que buscam uma compreensão mais profunda da posição da Fortum, o InvestingPro oferece 7 dicas adicionais que podem fornecer insights valiosos sobre as perspectivas da empresa em meio a essas preocupações de segurança.
Reuters contribuiu para este artigo.
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