BRASÍLIA (Reuters) - A comissão especial que analisa a reforma da Previdência rejeitou nesta quinta-feira mais um destaque que tentava flexibilizar as regras para os servidores da segurança pública.
O destaque de bancada, rejeitado por 30 votos a 19, era, segundo deputados, menos abrangente que o primeiro que tratava da segurança pública --também rejeitado--, previa idade mínima para aposentadoria de 55 anos para homens e 52 para mulheres que atuam na área e que ingressaram no serviço até a data da promulgação da emenda.
Também remetia à edição de uma lei complementar para estabelecer requisitos e critérios próprios para a concessão de aposentadoriae pensão, abrangendo também peritos criminais, agentes penitenciários e agentes socioeducativos, além das polícias.
Após a rejeição do destaque, manifestantes no plenário da comissão protestaram contra o resultado e gritaram que o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, "traiu a polícia do Brasil" e também entoaram coro afirmando que o presidente é "traidor".
(Reportagem de Maria Carolina)