Em resposta à crescente dependência dos bancos de empresas de tecnologia terceirizadas para serviços essenciais, o Comitê de Supervisão Bancária da Basileia emitiu novas diretrizes para garantir uma melhor gestão de riscos potenciais.
O comitê, que inclui reguladores de países do G20 e outros, propôs que os diretores dos bancos assumam a responsabilidade final pelas funções terceirizadas e mantenham uma documentação completa das estratégias de gerenciamento de risco.
O uso crescente de serviços de computação em nuvem de grandes empresas de tecnologia como NASDAQ:MSFT, NASDAQ:AMZN e NASDAQ:GOOGL para operar serviços bancários críticos levou a essas mudanças. O Comitê da Basileia enfatizou a importância dessa mudança, afirmando que os bancos estão cada vez mais dependentes de provedores externos para serviços anteriormente tratados internamente.
O comitê delineou 12 princípios destinados a orientar os bancos e seus reguladores na supervisão de acordos de terceiros. Esses princípios enfatizam que o conselho de administração dos bancos deve supervisionar esses acordos e manter registros que reflitam as principais decisões, como a estratégia para uso de terceiros e atas de reuniões do conselho em que foram discutidos acordos de serviços críticos.
As novas propostas surgem em meio a preocupações crescentes com ameaças cibernéticas que podem interromper as operações bancárias e os serviços ao cliente. Antecipando tais riscos, a União Europeia já aprovou a Lei de Resiliência Operacional Digital (DORA), que entrará em vigor em janeiro do próximo ano, com o Reino Unido estabelecendo regulamentos semelhantes.
As recomendações do Comitê de Basileia também instam os bancos a realizar uma due diligence completa sobre riscos potenciais antes de firmar contratos com prestadores de serviços terceirizados. Além disso, os bancos são aconselhados a implementar um forte gerenciamento de continuidade de negócios para garantir que possam continuar as operações durante qualquer interrupção do serviço. Essas medidas são projetadas para reforçar a resiliência do setor financeiro contra desafios operacionais.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.