Marcelo Silva
Investing.com - O noticiário internacional e as novidades do ambiente político devem dividir a atenção dos investidores domésticos nesta terça-feira. Entre os destaques do exterior, os holofotes devem estar voltados para a fala da presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Janet Yellen.
Em sua fala no Congresso, a chefe do banco central norte-americano deve fazer uma perspectiva sobre a economia e política monetária do país.
Ainda do cenário internacional, os agentes devem assimilar a primeira baixa do governo de Donald Trump. Considerado a principal autoridade na área de segurança dos Estados Unidos, Michael Flynn renunciou após escândalo sobre uma conversa que ele teria tido com o embaixador da Rússia nos Estados Unidos, Sergei Kisliak.
Os preços do minério de ferro e do petróleo nos mercados internacionais também seguem no radar dos investidores domésticos na segunda sessão da semana. O barril do petróleo WTI negociado em NY e o Brent vendido em Londres operam em alta de quase 1%. Já o minério de ferro fechou em alta de quase 2%, na bolsa de futuros de Dalian, sustentando nova alta no rali da commodity.
Também deve ser acompanhado de perto o pontapé inicial das comissões da reforma da Previdência e do Trabalho na Câmara dos Deputados. Além disso, o relator Eduardo Braga (PMDB) lerá na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado seu parecer sobre a indicação do ministro licenciado Alexandre de Moraes como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A sabatina de Moraes e a eventual aprovação devem acontecer na próxima semana.
Outro fato que deve chamar a atenção dos investidores é a decisão do ministro Celso de Mello, do STF, sobre a nomeação de Moreira Franco para a Secretária-Geral da Presidência.
Do ambiente corporativo, os agentes devem repercutir a informação de que a Petrobras (SA:PETR4) é parte em procedimentos arbitrais no Brasil, instaurados por investidores da Sete Brasil, relacionados à sua participação no Projeto Sondas.
Além disso, os investidores também assimilam a queda de 2% das vendas do varejo brasileiro em dezembro de 2016 em relação ao mês imediatamente anterior. O recuo foi de 4,9% em relação ao mesmo mês de 2015. Os volumes de vendas caíram 6,2% em 2016, apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica (IBGE) nesta terça-feira.