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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta sexta-feira

Publicado 01.09.2017, 06:59
© Reuters.  5 fatos principais do mercado nesta sexta-feira
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Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta sexta-feira, 1º de setembro, sobre os mercados financeiros:

1. Atenção ao relatório de empregos para medir apostas de aumento dos juros

O Departamento de Trabalho dos EUA divulgará seu relatório de agostos sobre folhas de pagamento não agrícolas nesta sexta-feira às 9h30 (horário de Brasília).

O consenso das previsões indica que os dados mostrarão que houve acréscimo de 180.000 empregos este mês, na sequência do aumento de 209.000 em julho, e a taxa de desemprego deve permanecer estável em 4,3%.

A maior parte das atenções provavelmente se voltará aos números relativos à média de ganhos semanais por hora, que deverão ter subido 0,2% após terem aumento de 0,3% no mês anterior.

Apesar do mercado de trabalho sólido, a inflação dos salários está lenta, deixando os mercados com dúvidas se o Federal Reserve irá de fato prosseguir com mais um aumento dos juros neste ano.

Embora os mercados pareçam ter precificado o fato de que o Fed deverá fazer um anúncio sobre o início da redução de seu balanço patrimonial na decisão de 20 de setembro, futuros do fundo do Fed continuam a apostar em apenas 39% de chances de um aumento dos juros até o fim do ano, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com.

2. Dólar mantém ganhos antes de dados de folhas de pagamento e outros dados importantes

O dólar registrava ganhos com cautela nesta sexta-feira, já que investidores aguardavam uma série de dados econômicos com divulgação prevista ainda para esta sessão.

Além do relatório mensal de emprego, investidores se concentrarão na publicação da atividade do setor industrial aferida pelo ISM em agosto às 11h00 (horário de Brasília) desta sexta-feira. As expectativas são de uma ligeira recuperação no crescimento com índices subindo de 56,3 previamente para 56,5 agora.

Também na agenda de sexta-feira estão dados incluindo gastos com construção em julho junto com revisões tanto do índice da atividade dos gestores de compras (PMI, na sigla em inglês) do IHS Markit em agosto quanto do índice de percepção do consumidor da Universidade de Michigan para o mesmo mês.

Antes dos dados, o índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, avançava 0,12% para 92,70 às 06h55 (horário de Brasília).

3. PMIs industriais da China e da Europa mostram resiliência

Antes dos dados do ISM nos EUA, métricas similares tanto para a China quanto para a Europa divulgadas nesta sexta-feira mostraram resiliência.

Na China, a atividade industrial em agosto se recuperou para a máxima de seis meses com aumento das encomendas.

O PMI industrial Caixin/Markit subiu para 51,6 em agosto, em comparação a 51,1 em julho e superando expectativas dos economistas de uma ligeira queda para 50,9.

A atividade industrial na zona do euro também subiu em agosto graças à forte demanda, já que a produção cresceu em ritmo mais acelerado que no mês passado.

De forma notável, a região registrou o aumento mais acelerado nos pedidos de exportação desde fevereiro de 2011 mesmo com o euro mais forte.

No Reino Unido, o PMI industrial também inesperadamente recuperou o ritmo em agosto, atingindo a máxima de quatro meses devido ao forte fluxo de novos pedidos.

4. Bolsas de todo o mundo em alta com foco no relatório de empregos

O mercado futuro dos EUA registrava ganhos com cautela uma vez que investidores aguardavam dados sobre as folhas de pagamento não agrícolas e uma série de outros dados para aferir a força da economia norte-americana. Às 06h56 (horário de Brasília), o índice blue chip futuros do Dow subia 34 pontos, ou 0,15%, os futuros do S&P 500 avançavam 2 pontos, ou 0,09%, e os futuros do Nasdaq 100 ganhavam 4 pontos, ou 0,07%.

Além disso, as bolsas europeias negociavam em alta sustentadas por notícias positivas sobre a empresa de comunicação francesa Vivendi (PA:VIV) e dados industriais resilientes. Às 06h57 (horário de Brasília), a referência Euro Stoxx 50 ganhava 0,61%, o DAX da Alemanha subia 0,67% enquanto o FTSE 100 de Londres avançava 0,17%.

Mais cedo, as bolsas asiáticas encerraram a sexta-feira em alta com números industriais da região dando apoio aos ânimos e ao mercado, embora investidores tenham demostrando cautela antes do relatório de emprego dos EUA.

5. Harvey continua a afetar o petróleo antes dos dados sobre produção norte-americana de shale oil

Os preços do petróleo caíam nesta sexta-feira após o furacão Harvey, que mantou mais de 40 pessoas e trouxe inundações recordes ao coração do petróleo no Texas, paralisando cerca de um quarto da indústria de refino nos EUA.

Harvey, rebaixado para tempestade tropical e perdendo força conforme se movimenta pelo continente, tirou de operação pelo menos 4,4 barris por dia da capacidade de refino, de acordo com informações das empresas e estimativas da Reuters.

Isso disparou temores de uma escassez de combustível antes do fim de semana prolongado do Dia do Trabalho e reduziu a demanda das refinarias por petróleo bruto.

Contratos futuros de petróleo bruto nos EUA caíam 0,12%, para US$ 46,70 às 06h58 (horário de Brasília), enquanto o petróleo Brent tinha queda de 1,00%, com o barril negociado a US$ 52,33.

Participantes do mercado também estarão atentos à situação da produção de shale oil nos EUA quando a Baker Hughes divulgar seus mais recentes dados da contagem de sondas na semana anterior ao Harvey atingir o continente, com divulgação prevista ainda para sexta-feira.

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