Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta terça-feira, 24 de abril, sobre os mercados financeiros:
1. Mercado futuro dos EUA aponta para recuperação
O mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura em alta, com o Dow pronto para quebrar uma sequência de quatro dias de perdas enquanto investidores aguardam uma enxurrada de resultados corporativos.
O índice blue chip futuros do Dow ganhava 100 pontos, ou cerca de 0,4%, os futuros do S&P 500 avançavam 12 pontos, ou quase 0,5%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha alta de 36 pontos ou cerca de 0,6%.
As bolsas norte-americanas caíram na segunda-feira, já que ações do setor de tecnologia tiveram queda enquanto investidores se preocupavam com taxas de juros mais altas.
Do outro lado do Atlântico, na Europa, as principais bolsas do continente fecharam em alta, já que um aumento nos preços do petróleo impulsionou ações do setor de energia.
Mais cedo, na Ásia, mercados na região fecharam majoritariamente em alta, acompanhando dois dias seguidos de quedas.
2. Resultados de blue chips em foco
A semana cheia de resultados corporativos estará em alta velocidade hoje, com um número de empresas blue chip divulgando seus números nesta manhã, incluindo Coca-Cola (NYSE:KO), Caterpillar (NYSE:CAT), 3M (NYSE:MMM), Travelers (NYSE:TRV), United Technologies (NYSE:UTX) e Verizon (NYSE:VZ).
Biogen (NASDAQ:BIIB), Eli Lilly (NYSE:LLY), Lockheed Martin (NYSE:LMT), Corning (NYSE:GLW), Freeport-McMoran (NYSE:FCX), PulteGroup (NYSE:PHM), Sherwin-Williams (NYSE:SHW) e JetBlue (NASDAQ:JBLU) também divulgarão seus balanços corporativos.
Após o fechamento, Wynn Resorts (NASDAQ:WYNN), Amgen (NASDAQ:AMGN), Chubb (NYSE:CB), Texas Instruments (NASDAQ:TXN), Cree (NASDAQ:CREE) e Hawaiian Holdings (NASDAQ:HA) irão divulgar seus resultados financeiros.
Os resultados da Alphabet (NASDAQ:GOOGL) também estarão em foco após suas ações terem caído acentuadamente em negociações voláteis após o pregão na sequência da divulgação de seu balanço corporativo; a empresa divulgou um salto de 73% em lucros no primeiro trimestre.
3. Dólar próximo à máxima de um mês e meio
O dólar norte-americano subia à nova máxima de um mês e meio frente a uma cesta de moedas no início do pregão, sustentado por expectativas de que o Federal Reserve irá elevar as taxas de juros três vezes em 2018.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, estava em leve alta, marcando 90,72 após ter chegado à máxima de 90,85 durante a noite, nível mais forte desde 1º de março.
O dólar atingia a máxima de dez semanas frente ao iene, tradicionalmente considerado porto seguro, com o par USD/JPY avançando para 108,91.
O euro estava próximo da mínima de sete semanas, com o par EUR/USD cotado a 1,2204 após ter chegado à mínima durante a noite de 1,2185.
A libra também estava em baixa, com o par GBP/USD sendo negociado a 1,3930, mínima de um mês.
Com relação a dados, investidores estarão atentos a alguns relatórios econômicos, incluindo o índice dos preços dos imóveis S&P Case Shiller e o índice dos preços dos imóveis FHFA, ambos às 10h00.
Ainda haverá a divulgação de dados de vendas de imóveis novos e confiança do consumidor às 11h00.
4. Rendimento de título do Tesouro dos EUA com vencimento em 10 anos se afasta da marca de 3%
Os rendimentos de títulos do Tesouro dos EUA interromperam sua recente subida, com o título com vencimento em 10 anos, tomado como referência, afastando-se do importante patamar psicológico de 3%.
Estava rendendo 2,964%, queda de 0,9 ponto base, ou 0,3%, após ter atingido o pico intradiário na segunda-feira de 2,998%, nível não visto desde janeiro de 2014.
O rendimento do título com vencimento em 10 anos não fica acima de 3%, ponto no qual estrategistas e gestores de fundos afirmam que as bolsas serão realmente abaladas, desde o início de 2014.
Enquanto isso, rendimentos nos títulos com vencimento em 2 anos e 5 anos, sensíveis ao Fed, também estavam em baixa um dia após terem atingido seus níveis mais elevados em cerca de 10 anos.
O aumento recente dos rendimentos dos títulos ocorreu devido a perspectivas de fortalecimento da inflação e expectativas de uma abordagem mais agressiva do Federal Reserve neste ano.
5. Petróleo permanece próximo à recente máxima antes de dados dos estoques do API
A cotação do petróleo estava próxima a seus níveis mais fortes em três anos nesta terça-feira, já que Investidores aguardam novos dados semanais sobre os estoques comerciais de petróleo bruto dos EUA para avaliar a força da demanda do maior consumidor de petróleo do mundo e a rapidez com que os níveis de produção irão continuar a subir.
O Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês), grupo do setor petrolífero, deve divulgar seu relatório semanal às 17h30.
Contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI), negociados em Nova York, avançavam US$ 0,30, ou cerca de 0,5%, para US$ 68,95 o barril, ao passo que contratos futuros de petróleo Brent tinham ganhos de US$ 0,20, ou em torno de 0,3%, e o barril era negociado a US$ 74,92.
A referência global chegou a subir para US$ 75,27 no início da sessão, nível não visto desde 27 de novembro de 2014, impulsionada por tensões geopolíticas no Oriente Médio e preocupações com problemas na oferta de importantes nações produtoras de petróleo.