Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 21 de dezembro, sobre os mercados financeiros:
1. Dow com 20.000 pontos em vista
Apesar de o Dow Jones ter registrado novo recorde intradia fechando em alta nesta terça-feira, faltou muito pouco para o índice das principais empresas listadas chegar à marca de 20.000 pontos, tendo atingido 19.987,63.
Se o índice conseguir atingir a marca no pregão desta quarta-feira, registraria a movimentação de 1.000 pontos mais rápida de um milhar para outro, já que atingiu 19.000 há apenas 20 dias de pregão, em 22 de novembro.
Wall Street passou por um forte rali desde a eleição de Donald Trump para a presidência dos EUA, consolidando ganhos de cerca de 9% com apostas de que o próximo gestor do país deve implementar políticas de estímulo ao crescimento econômico.
2. Bancos europeus sob pressão com BMPS afundando, bancos espanhóis atingidos
O problemático banco italiano Monte dei Paschi despencou mais de 8% nesta quarta-feira ao admitir que só tem mais quatro meses de liquidez, e a probabilidade de sucesso da conversão de dívida em capital é assustadora, com apenas cerca de metade da oferta sendo aceita.
Os bancos espanhóis também não estão em seus dias de glória e pressionaram o mercado de Madri para queda, após o Tribunal de Justiça Europeu derrubar uma decisão que limita as responsabilidades dos bancos em "cláusulas de piso" que limitavam a menor queda das taxas de juros sobre os financiamentos imobiliários.
O Supremo Tribunal Espanhol limitou o montante do dano, mas o tribunal europeu determinou que o valor de proteção era "incompleto e insuficiente". De acordo com o banco central do país, a decisão poderia gerar a necessidade de os bancos espanhóis devolverem algo entre € 5 e 7 bilhões (US$ 5,2 e US$ 7,3 bilhões) aos clientes.
3. Preços do petróleo dão prosseguimento ao rali antes dos dados de estoque do insumo bruto
Os preços do petróleo avançaram pelo quarto pregão seguido nesta quarta-feira, com os players do mercado aguardando novas informações semanais sobre os estoques dos EUA do produto bruto e do refinado.
Depois do fechamento dos mercados nesta terça-feira, o Instituto Americano do Petróleo afirmou que os estoques da commodity nos EUA caíram em 4,1 milhões de barris na semana encerrada em 16 de dezembro, superando consideravelmente a expectativa de redução de 2,4 milhões de barris e marcando a quarta queda nas últimas cinco semanas.
A Administração de Informações Energéticas dos EUA divulgará seu relatório semanal sobre a oferta de petróleo às 13h30 de hoje, em meio às expectativas dos analistas para uma redução de 2,5 milhões de barris.
O petróleo bruto futuro americano operava em alta de 0,41%, a US$ 53,52, às 8h57, horário de Brasília, enquanto que o petróleo Brent registrava alta de 0,42%, negociado a US$ 55,58.
4. Bolsas do mundo divergindo com dólar mais fraco, preocupação com bancos europeus
As bolsas asiáticas fecharam com indicações mistas, com o Nikkei 225 se afastando da máxima de um ano após a realização dos lucros com o dólar.
As bolsas da Europa também apresentaram números diversos em calmo pregão antes do Natal, em meio a preocupações de que o setor financeiro italiano e espanhol possam influenciar a confiança nas instituições bancárias.
O mercado futuro americano sinalizou abertura estável nesta quarta-feira, com os investidores de olho no nível de 20.000 pontos em dia pouca relevância para o calendário econômico, que só deve oferecer os números de venda de imóveis usados de novembro. Às 8h58, no horário de Brasília, o Dow futuro subia 12 pontos, ou 0,06%; o S&P 500 futuro recuava menos de um ponto, ou 0,01%; e o Nasdaq 100 futuro mostrava crescimento de menos de um ponto, ou 0,01%.
5. Realização de lucros com o dólar valoriza ouro
Os investidores optaram por realizar os lucros com o dólar nesta quarta-feira, embora a moeda tenha se mantido perto da máxima de 14 anos frente aos principais rivais.
Enquanto isso, o índice dólar americano, que mede a força da recuperação frente a uma carteira ponderada das seis principais moedas do mercado, apresentou queda de 0,12%, marcando 103,13, às 8h58, no horário de Brasília.
A queda da moeda americana impulsionou os preços do ouro, já que a atratividade do metal como ativo alternativo aumenta e as commodities precificadas em dólar ficam mais baratas para os detentores de outras moedas.
No departamento de comércio exterior da Bolsa de Valores de Nova Iorque, os contratos futuros de ouro com vencimento em fevereiro avançaram 0,22%, cotados a US$ 1.136,15, às 8h59, no horário de Brasília, ainda rondando a mínima de quase 11 meses.
Os preços do metal amarelo despencaram para US$ 1.124,30 na última semana, nível inédito desde 2 de fevereiro.