Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta sexta-feira, 28 de julho, sobre os mercados financeiros:
1. Dólar continua a flutuar próximo de mínima de 13 meses devido à declaração do Fed
O dólar ainda era negociado próximo da mínima de 13 meses frente a uma cesta de outras importantes moedas após o tom mais cauteloso do Federal Reserve sobre a perspectiva de inflação nos EUA na última quarta-feira ter disparado novas incertezas sobre a possibilidade de um terceiro aumento este ano.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, recuava 0,21% para 93,57, pouco acima de 93,00, mínima de 13 meses atingida na quinta-feira.
O Fed também firmou que espera começar a reduzir seu balanço patrimonial "relativamente logo", o que levou a expectativas de um anúncio em setembro.
Investidores observarão dados dos EUA para avaliar a força da maior economia do mundo e como isso impactará a perspectiva de política monetária do Fed.
Dados sobre o PIB do segundo trimestre estão previstos para as 09h30 (horário de Brasília), enquanto a Universidade de Michigan deverá divulgar um relatório revisto sobre a percepção do consumidor e expectativas de inflação às 11h (horário de Brasília).
2. Republicanos não conseguem revogar o Obamacare
Senadores do Partido Republicano não conseguiram aprovar seu projeto de lei para revogar o Obamacare em um resultado dramático de 49 votos favoráveis contra 51 no fim da noite de quinta-feira.
Pelo menos três membros do Partido Republicano, incluindo o Senador John McCain, votaram contra o projeto que precisava de maioria simples para ser aprovado no Senado. O presidente Donald Trump reagiu ao resultado afirmando que os três tinham "decepcionado o povo norte-americano".
3. Mercados se preparam para novo lote de resultados corporativos
Exxon Mobil Corporation (NYSE:XOM), Chevron Corporation (NYSE:CVX), Merck & Company Inc (NYSE:MRK), AbbVie Inc (NYSE:ABBV), LyondellBasell Industries NV (NYSE:LYB), American Airlines Group (NASDAQ:AAL) e Ventas Inc (NYSE:VTR) estão entre os grandes nomes que farão divulgação antes da abertura.
4. Grandes bancos europeus divulgam resultados
O setor financeiro estava na dianteira nesta sexta-feira, já que alguns dos maires bancos europeus divulgaram seus mais recentes resultados.
O BNP Paribas SA (PA:BNPP) divulgou resultados do segundo trimestre melhores do que o esperado, afirmando que um modelo bancário diversificado o ajudou a resistir à recente tendência de desaceleração da atividade com mais êxito do que outros grandes bancos.
O Banco Santander (MC:SAN) afirmou nesta sexta-feira que seu lucro líquido e seu rendimento líquido cresceram alinhados às expectativas. Além disso, Ana Botín, diretora-executiva, afirmou que os executivos estão "extremamente confiantes de que a aquisição do Popular terá um retorno sobre o investimento de 13% a 14% até 2019".
Na Suíça, o UBS Group AG (SIX:UBSG) também divulgou resultados trimestrais melhores do que o esperado nesta sexta-feira.
Em uma observação menos positiva, o Barclays PLC (LON:BARC) divulgou prejuízo de 1,2 bilhões de libras no primeiro semestre do ano, com peso de sua saída da África e do escândalo existente dos seguros de proteção de pagamento.
5. Ouro toma fôlego após chegar à máxima de seis semanas
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York, contratos futuros de ouro permaneciam estáveis em US$ 1.259,97 a onça troy nesta sexta-feira, já que investidores colhiam lucros um dia após o metal precioso atingir US$ 1.265,00, nível mais alto desde 15 de junho. Os preços do ouro se fortaleceram pois a mais recente declaração sobre política monetária do Federal Reserve alimentou preocupações sobre aumentos futuros dos juros.
O metal precioso é sensível a movimentos nas taxas norte-americanas, o que aumenta o custo de oportunidade de se ter ativos de baixo rendimento como o ouro.
Ainda na divisão Comex, contratos futuros da prata também estavam pouco alterados em US$ 16,56 a onça troy, após terem atingido US$ 16,81 na quinta-feira, máxima de cinco semanas.
Enquanto isso, contratos futuros de cobre permaneciam próximos de seu nível mais alto em mais de dois anos em meio a rumores de que a China poderá proibir a importação de metal de sucata a partir do final de 2018.