Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta terça-feira, 21 de março, sobre os mercados financeiros:
1. Dólar cai pelo 5.º dia seguido
O dólar ampliou as perdas pelo quinto pregão nesta terça-feira, na direção de sua maior sequência de perdas desde o início de novembro, já que investidores continuam a reduzir apostas otimistas após as orientações mais moderadas sobre o futuro andamento das elevações da taxa de juros.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais moedas, caía 0,4% para 99,76 às 6h58 em horário de Brasília, o nível mais fraco desde 6 de fevereiro.
A moeda está na retaguarda desde que o Fed elevou a taxa de juros na última quarta-feira, porém manteve sua perspectiva de mais dois aumentos este ano, e não três conforme o mercado esperava.
Agentes do mercado aguardam comentários de alguns decisores do Federal Reserve para mais indicações sobre o momento da próxima elevação da taxa de juros dos EUA.
Nesta terça-feira, William Dudley, presidente do Fed de Nova York, Esther George, presidente do Fed de Kansas City e Loretta Mester, presidente do Fed de Cleveland, farão aparições públicas. Janet Yellen, a presidente nacional do Fed, se pronunciará na quinta-feira.
2. Preços do petróleo se recuperam com debate sobre acordo da OPEP
Preços do petróleo subiram nesta terça-feira, recuperando-se das perdas do pregão anterior em meio a especulações de que a OPEP pode estender seu acordo de redução da produção para além de junho se os estoques mundiais não caírem a um nível desejado.
O petróleo dos EUA subia US$ 0,40, ou cerca de 0,8%, para US$49,31 o barril, enquanto o petróleo Brent subia US$ 0,41 par US$ 52,03.
Membros da OPEP estão cada vez mais favoráveis a estender para além de junho o pacto de redução de oferta de petróleo para equilibrar o mercado, informaram fontes do grupo, que acrescentaram que esta ação requereria que países externos à organização, como a Rússia, também envidassem esforços neste sentido.
Produtores da OPEP e externos à organização realizaram um acordo em novembro do ano passado para reduzir a produção em quase 1,8 milhão de barris por dia para 32,5 milhões nos primeiro seis meses de 2017, mas o movimento teve pouco impacto nos estoques até o momento.
3. Bolsas do mundo em diferentes direções
O mercado futuro norte-americano apontava para uma abertura em alta na manhã desta terça-feira, acompanhando ganhos nos preços do petróleo e investidores aguardando mais detalhes sobre as promessas do presidente Donald Trump sobre reforma fiscal e gastos com infraestrutura.
Na Europa, as bolsas procuravam direção em um pregão moderado no meio da manhã, com o DAX da Alemanha subindo 0,1% e o FTSE100 de Londres caindo 0,2%.
Mais cedo, na Ásia, mercados encerraram o dia divididos, com o Shanghai Composite, na China, fechando em alta de cerca de 0,4% enquanto o Nikkei do Japão caiu cerca de 0,4%.
4. Euro salta para máxima em 6 semanas após Macron vencer debate
O euro saltou para o nível mais alto em seis semanas frente ao dólar nesta terça-feira, após pesquisas de opinião mostrarem que Emmanuel Macron consolidou sua condição de líder na eleição presidencial na França em debate televisivo contra Marine Le Pen, sua principal rival, de extrema-direita e contrária à União Europeia.
Macron foi visto como o mais convincente entre os cinco principais candidatos no debate, de acordo com pesquisas de opinião divulgadas logo após o fim do debate.
O primeiro turno das eleições presidenciais francesa acontece no dia 23 de abril, e o segundo entre os dois mais votados ocorre dia 7 de maio.
O par EUR/USD atingiu o pico do dia de 1,0804, o mais forte nível desde 2 de fevereiro, após recuar para 1,0794, uma alta de 0,5% no dia.
5. Inflação do Reino Unido é a mais alta desde 2013
Os preços ao consumidor da Grã-Bretanha subiram mais do que o esperado no último mês, atingindo o seu mais alto nível desde setembro de 2013 e ultrapassando a meta do Banco da Inglaterra pela primeira vez em mais de três anos.
Os preços ao consumidor subiram 2,3% em comparação ao ano anterior, afirmou o Escritório de Estatísticas Nacionais nesta terça-feira, acima de expectativas de aumento anual de 2,1% e comparado com um aumento de 1,8% presenciado em janeiro.
A libra subiu para 1,2471 frente ao dólar após a divulgação dos dados, nível não visto desde 28 de fevereiro. Estava cotada em 1,2460, alta de cerca de 0,8%(GBP/USD).
O Banco da Inglaterra afirmou que tolerará uma inflação acima de sua meta de 2% já que esses números fornecem sustentação à economia, embora a posição possa ser testada se os preços doméstico começarem a sofrer pressão de alta.